Portugal é dos países com mais alto custo de vida da Europa. Do supermercado às rendas, apenas os países de Leste estão pior

Viver em Portugal está a tornar-se cada vez mais desafiante. A carteira dos portugueses torna-se curta para fazer face às despesas de habitação e alimentação, uma realidade que é corroborada pelo índice de custo de vida da Numbeo que coloca as principais cidades portuguesas atrás das dos países do Leste da Europa.

As cidades foram pontuadas de acordo com os seguintes índices: Custo de vida; Arrendamento; Custo de vida mais arrendamento; Alimentação; Preço dos restaurantes; e Poder de compra local.

No “Cost of Living Index by City 2024”, numa análise ao continente Europeu, as cidades de Lisboa (49 pontos) e do Porto (45,6 pontos) estão em 50º e 57º lugar, respetivamente, no que respeita ao custo de vida no continente.

Dos 94 países que compõem o ranking, atrás de Portugal no custo de vida estão apenas cidades de países do Leste da Europa, como por exemplo a Roménia, Bulgária, Montenegro ou Macedónia. Ler mais

Mercado de seguros de animais cresce rapidamente em Portugal e mobiliza seguradoras

 

O mercado de seguros para animais está a crescer rapidamente em Portugal, com algumas seguradoras a registarem crescimentos de 50% no volume de apólices, estando a apostar neste segmento.

O mercado de seguros para animais está a crescer rapidamente em Portugal, com algumas seguradoras a registarem crescimentos de 50% no volume de apólices, estando a apostar neste segmento, disseram à Lusa quatro empresas. A Fidelidade, Generali Tranquilidade, Mapfre e Ageas são algumas das seguradoras com oferta de seguros para animais em Portugal e dão conta de taxas de crescimento rápidas, mas ainda de uma adesão baixa tendo em conta a quantidade de lares portugueses com animais de estimação.

“Temos à data de hoje [final de julho] uma carteira com 82.000 apólices em vigor, e um crescimento sustentado na ordem dos 50%“, revelou a Fidelidade, que opera neste mercado já há vários anos, mas lançou um seguro mais completo e integrado em 2018. Ler mais

Comprar casa está ainda mais caro em Portugal. Estas são as cidades onde os preços mais aumentaram

A crise imobiliária em Portugal parece não querer voltar a abrandar, com os preços das casas para venda a continuarem mais altos do que os registados no ano passado.

Em julho, os preços das casas em Portugal subiram 7,7% face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de, em média, 2.696 euros por metro quadrado (euros/m2). Já em relação à variação trimestral, os preços das casas em Portugal subiram 2,8%.

Os preços das casas no último ano subiram em 18 capitais de distrito, com Ponta Delgada (18,9%), Leiria (17,8%) e Portalegre (13,9%) a liderarem a lista. Seguem-se Funchal (13,7%), Viseu (10,3%), Bragança (10,2%), Braga (10,1%), Guarda (10,1%), Castelo Branco (8,3%), Santarém (7,6%), Setúbal (6,5%), Lisboa (5,8%), Porto (4,9%), Coimbra (4,5%), Beja (3,6%), Faro (2,8%), Viana do Castelo (1,5%) e Évora (1,4%).

Aveiro (0,2%) e Vila Real (-0,4%), mantiveram os preços estáveis neste período. Ler mais

Descida do IRS gera poupança anual extra até 744 euros. Veja as simulações

 

Redução das taxas até ao 6.º escalão vai dar um alívio extra na altura da liquidação do imposto em 2025. A este benefício, junta-se o aumento da dedução específica que dará um bónus extra.

A descida das taxas entre 0,25 e 1,5 pontos até ao 6.º escalão do IRS face às tabelas em vigor vai dar um alívio fiscal extra de até cerca de 744 euros, na altura da liquidação do imposto em 2025, relativa aos rendimentos obtidos este ano, segundo as simulações realizadas pela EY. A este benefício junta-se o aumento da dedução específica em 246,24 euros para 4.350,24 euros que dará um bónus extra, tal como o ECO noticiou.

Os escalões em vigor, aprovados pelo Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), já iriam baixar o imposto a pagar, mas com a nova descida, publicada em Diário da República, trabalhadores e pensionistas vão usufruir de um alívio adicional. O diploma, com origem numa iniciativa do PS, foi aprovado pelo Parlamento e promulgado pelo Presidente da República, à revelia do Governo, que viu a sua proposta chumbada. Ler mais

“Quem o avisa…”: Veja a lista de locais onde vão estar os radares da PSP esta semana

 

A Polícia de Segurança Pública (PSP) disponibilizou, como já vem sendo habitual, a calendarização e respetivo horário de algumas operações de controlo de velocidade até ao final do mês de agosto. São mais de 100 locais em todo o país e ilhas.

A PSP indica que o planeamento é “indicativo”, pelo que está sujeito a “alterações pontuais”.

Assim, tome nota de onde vão estar esta semana. Ler mais.

Metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada

 

Metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada importante nos próximos três meses, sendo que uma fatia semelhante (54%) admite estar a adiar compras de grande dimensão.

Apenas um terço dos portugueses consegue poupar dinheiro ao final do mês, de acordo com dados recolhidos pela Deloitte, enquanto 51% diz não conseguir fazer face a uma despesa inesperada no espaço de três meses.

Segundo os dados do ConsumerSignals, base de dados da Deloitte Global que reúne informação relativa aos padrões de despesa dos consumidores em vários países, 69% dos portugueses afirma, assim, não conseguir poupar dinheiro no final do mês, revela a consultora, em comunicado. Ler mais

 

Crédito pessoal sem finalidade específica já aumentou 39% no primeiro semestre

 

Crédito pessoal sem finalidade específica já aumentou 39% no primeiro semestre
Apenas um dos cinco maiores bancos reduziu “deliberadamente” a exposição ao crédito ao consumo. Contratação de pequenos montantes online pode explicar parte dos aumentos de empréstimos.

Crédito pessoal sem finalidade específica já aumentou 39% no primeiro semestre

crédito ao consumo concedido no ano passado totalizou 7,6 mil milhões de euros, o montante mais elevado desde que o Banco de Portugal (BdP) começou a compilar esses dados, em 2012. E a trajectória de crescimento mantém-se no primeiro semestre do corrente ano, com o total de crédito concedido a subir 17,14%, para 4346 milhões de euros (3710 milhões no mesmo período de 2023). Acesso pago