terça-feira, 24 de outubro de 2023

Diário de 24-10-2023

 


Diário da República n.º 206/2023, Série I de 2023-10-24

DEFESA NACIONAL

Aprova as tabelas gerais de aptidão e de capacidade para a prestação de serviço por militares e militarizados nas Forças Armadas e para a prestação de serviço na Polícia Marítima

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Segunda alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 19/2013/A, de 17 de outubro, que estabelece o regime jurídico do Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca dos Açores - FUNDOPESCA

Isenção de IRS na distribuição de lucros: Medida contemplada no OE2024 deixa de fora maioria dos trabalhadores, diz fiscalista

 

Os trabalhadores que trabalhem para pessoas singulares (em restaurantes, escritório ou lojas, por exemplo) não vão poder beneficiar da medida orçamental que isenta de IRS um valor até cinco salários mínimos a título de participação nos lucros. 

Em declarações à Lusa, o fiscalista e cofundador da consultora Ilya assinala que ao considerar neste regime somente as sociedades, a norma contemplada na proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) acaba por excluir quem trabalha para pessoas com rendimentos empresariais ou profissionais da categoria B.

Em causa está uma norma transitória do OE2024 que determina que as empresas que aumentem salários em pelo menos 5% no próximo ano podem atribuir aos trabalhadores um valor até cerca de 4.100 euros a título de participação nos lucros, isento de IRS. Ler mais

 

A malta sem cheta e os cromos de sempre a querer restaurar a gorjeta

 


RÁDIO VALOR LOCAL

PROGRAMA

24 de Outubro de 23

 

I

A malta sem cheta e os cromos  de sempre a querer restaurar a gorjeta

 

“A trapalhada dos preços nos restaurantes não beneficia ninguém e traz uma enorme insegurança aos clientes: água da torneira em copo não descartável gratuita, mas com possibilidade da cobrança de preço pela lavagem do copo, meias-doses proibidas, prato e talher suplementares cobrados à parte, que sei eu!

Há já donos de restaurantes, snacks e cafés a querer reinstaurar a gorjeta como algo de obrigatório para se furtarem a encargos directos com o pessoal e aliviarem assim as suas despesas.

Poderá o sector da restauração fazê-lo sem o suporte de lei?”

 

1.         Tempo houve em que as gorjetas representavam 10% do consumo e figuravam como parte suplementar da factura.

2.         E, com efeito, muitos estabelecimentos de tais montantes se serviam para solver os seus compromissos com os trabalhadores.

3.         Em ano recuado, introduziu-se nova regra: os preços deveriam ser globais, neles se incluindo a gratificação aos trabalhadores: “ttc: toutes taxes comprises”.

4.         Ainda assim, por força do hábito, se encetou a prática, em determinados lugares, de oferecer um montante extra aos trabalhadores (ou de modo individual ou para o ‘monte global’ para partilha entre os beneficiários).

5.         De modo que as refeições passaram a encarecer, seguindo-se uma tal “praxis” porque no preço estaria já incluído o serviço, o valor da gratificação, fixado, em regra, em 10%

6.         Havia quem entendesse que a gorjeta, como esmola, feria a dignidade do trabalhador (cfr. Mário Frota, Contrato de Trabalho I, pág… .).

7.         O pretender-se fazer acrescer agora (e de novo) a factura de uma percentagem, a título de serviço, briga com o que a lei estabelece de forma meridiana: “preço é o preço total em que se incluem impostos, taxas e outros encargos que nele se repercutam”.

8.         O desmantelamento do regime dos preços na restauração, que ora se processa, numa indisciplina indescritível a ninguém serve, com efeito: nem aos consumidores nem aos titulares dos estabelecimentos nem aos trabalhadores, ainda que precários.

9. A cobrança de valores que nos preços regulares não caibam constitui crime de especulação previsto e punido pelo artigo 35 da Lei da Criminalidade Económica, da Lei Penal do Consumo:

Artigo 35.º Ler mais

Imprensa Escrita - 14-10-2023


 






Encerramentos nos setores da moda fazem disparar o desemprego desde o verão

 

Número de desempregados cresceu 4,5% em setembro e ultrapassou os 300 mil, naquele que é o maior aumento desde a pior fase da pandemia. Indústrias do couro, do vestuário e dos têxteis lideram, de acordo com o IEFP.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego cresceu 4,5% em setembro para um total de 300 113 indivíduos, o que corresponde a mais 12 873 pessoas do que em igual mês de 2022 e mais 4752 do que em agosto. Os dados são do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e mostram que, em termos setoriais, o maior contributo para este crescimento veio das indústrias mais exportadoras, como o couro, o vestuário e os têxteis.

O aumento de 4,5%, em setembro deste ano face a igual mês do ano passado, é o maior desde a pior fase (mais mortífera) da pandemia de covid-19, desde o início de 2021, indicam dados divulgados ontem e as séries históricas com a estatística do IEFP compilada pelo Banco de Portugal. Ler mais

 

TAP regista lucros de 203,5 milhões de euros até setembro. "Marco histórico"

 

Nos primeiros nove meses do ano, a companhia aérea registou lucros recorde, após prejuízo de 90,8 milhões no mesmo período de 2022.

"Nos primeiros nove meses de 2023, a TAP voltou a atingir um marco histórico, ao gerar um resultado líquido positivo recorde de 203,5 milhões de euros", informa, esta terça-feira, a companhia aérea. No mesmo período do ano passado, a TAP registou um prejuízo de 90,8 milhões de euros.

Só no terceiro trimestre deste ano a TAP teve 180,5 milhões de euros de lucro, indica a empresa. "Os resultados do 3.º trimestre são encorajadores", realça a companhia aérea, em comunicado. Ler mais

PS admite corrigir IUC e Chega pede intervenção de Marcelo

 

Cada vez mais pressionados a emendar a mão no Imposto Único de Circulação (IUC) para veículos matriculados antes de julho de 2007, os socialistas vão, no mínimo, clarificar a norma travão que impede aumentos anuais superiores a 25 euros, prevendo-se que o PS avance com uma proposta de alteração. 

O líder da bancada do PS admitiu esta segunda-feira a necessidade de corrigir o regime, enquanto o Chega desafiou Marcelo Rebelo de Sousa a pedir uma fiscalização preventiva.

Eurico Brilhante Dias, líder do grupo parlamentar socialista, reconheceu, à TSF, que a norma travão terá de ser clarificada durante o debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado (OE). A medida causou descontentamento na própria bancada, preocupada com a ideia de que Governo possa estar a prejudicar a população com menos condições financeiras. Foi o caso de Alexandra Leitão que, na passada sexta-feira, disse ao JN ser necessário, “pelo menos, corrigir ou mitigar esta medida”, de forma a “estabelecer um plafonamento” e evitar a acumulação de aumentos anuais. Ler mais

 

INEM: centro de atendimento voltou a ficar

  O problema repete-se pela segunda vez este mês. Há duas semanas aconteceu exatamente o mesmo: os técnicos tiveram de usar telemóveis por...