terça-feira, 5 de setembro de 2023

Início da vacinação contra a gripe e a covid-19 será a 29 de setembro

 

Este ano, pela primeira vez, também vai ser possível administrar a vacina contra a covid-19 nas farmácias comunitárias.

A vacinação contra a gripe e a covid-19 arranca “com força” no dia 29 de setembro, anunciou esta terça-feira, o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“O cenário que temos em cima da mesa é a 29 de setembro arrancar [com a vacinação contra a gripe e a covid-19] com força e com enorme adesão dos portugueses”, adiantou Fernando Araújo no 2.º Simpósio da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado ao futuro digital, a decorrer no Porto.

O responsável, acompanhado do ministro da Saúde, disse que a vacinação vai ser “algo complexo” porque vai envolver um conjunto muito alargado de entidades do Ministério da Saúde. Ler mais

OMS apela ao investimento urgente em inovação e na inclusão para promover saúde digital

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera urgente aumentar o investimento em inovação e na inclusão de forma a “colher os frutos que a saúde digital tem para oferecer”, foi hoje divulgado num simpósio que decorre no Porto.

No evento que teve início hoje e termina quarta-feira e junta decisores políticos e líderes da saúde digital, foram apresentados os resultados do relatório europeu sobre o estado da saúde digital na região europeia, com dados de 53 países.

Num resumo distribuído aos jornalistas lê-se que “apenas um em cada dois países da Europa e da Ásia Central tem políticas para melhorar a literacia digital em saúde, deixando milhões de pessoas para trás”. Ler mais

 

Governo diz ter criado 9 mil novas vagas gratuitas em creches em dois meses

 

O Governo afirma ter criado 9.000 novas vagas gratuitas em creches nos últimos dois meses, graças à portaria para aumento da capacidade de resposta, havendo atualmente, no global, 85 mil vagas, segundo a ministra do Trabalho.

No dia em que completa um ano de arranque da medida Creche Feliz, a rede de creches gratuitas, o primeiro-ministro, António Costa, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e a secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, visitaram a creche do Centro Infantil António Marques da União Mutualista Nossa Senhora da Conceição, no Montijo, e fizeram um balanço da gratuitidade das creches.

Esta é uma medida que abrange as crianças nascidas depois do dia 01 de setembro de 2021, além de todas as crianças de famílias que estão no 1.º e 2.º escalões de rendimentos. Ler mais

Diretor-executivo do SNS vinca que reforma na saúde “não foi feita em cima do joelho”

 

O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ressalvou hoje que a anunciada reforma na saúde, que diz ser a maior nos 44 anos do SNS, “não foi feita em cima do joelho”.

“Gostava de sublinhar que esta reforma [do SNS] está a ser construída há muitos meses, não é uma coisa feita em cima do joelho, é uma reforma fundamentada e que está a ser estruturada”, afirmou Fernando Araújo no 2.º Simpósio da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado ao futuro digital, evento realizado pela primeira vez em Portugal e que decorre no Porto.

O responsável falava sobre a criação de 31 novas Unidades Locais de Saúde (ULS), que se juntam às oito já existentes, a partir de 01 de janeiro de 2024.

Fernando Araújo referiu que esta reforma é “complexa e exigente” e vai demorar algum tempo a implementar no terreno. Ler mais

 

“ENTRADAS” DE NOVO SERVIDAS EM ‘BANDEJA DE CARTÃO’ PELA MULTINACIONAL BELGA

A antena da multinacional belga Euroconsumers, S.A., a mercantil Deco-Proteste, Ld.ª, que entre nós se faz passar artificiosamente por associação de consumidores, num flagrante desvio de escopo, torna ao tema das entradas não solicitadas e reedita uma tese peregrina que vai ostensivamente ao arrepio da lei.

Parte do soez pressuposto de que “quem cala, consente, mas quem trinca, consente mais, e não poderá reclamar, quando detetar, na conta, as entradas que não pediu” (sic)…

Torna ao tema, após as acerbas críticas que lhe dirigimos, mormente nas Jornadas “Consumidores Somos Todos Nós”, em Gaia, na primeira semana de Julho corrente, sob a égide da ANAM – Associação Nacional das Assembleias Municipais, da presidência de Albino Almeida.

No Notícias ao Minuto, de quinta-feira última (13), torna insidiosamente ao tema para defender o insustentável com o suporte de meios de grande difusão, com o que confunde o grande público.

Versejando:

Eis no que ora  investe

De forma mal-afamada

A estrangeirada Proteste

Que ao Direito diz: NADA!

 

Mas o que diz, ademais,

Co’ umas vírgulas “colossais”?

 

“Quem cala, consente,

Mas quem trinca, consente mais,

E não poderá reclamar,

Quando detetar, na conta,

As entradas que não pediu”…

 

Reparem, pois, na blasfémia

Que é ter as leis a favor

E com uns graus de ‘alcoolémia’

“Turva-se” o consumidor…

 

Quem cala já não consente

Diz a lei com tal fragor

Que só disso é que dissente

Quem ‘trama’ o consumidor…

Explicitando:

[O consumidor não fica obrigado ao pagamento de bens ou serviços que não tenha prévia e expressamente encomendado ou solicitado, ou que não constitua cumprimento de contrato válido, não lhe cabendo, do mesmo modo, o encargo da sua devolução ou compensação...] (Lei 24/96: n.º 4 do art.º 9.º)

[1 - É proibida a cobrança de qualquer tipo de pagamento relativo a fornecimento não solicitado de bens…

2 - …, a ausência de resposta do consumidor na sequência do fornecimento ou da prestação não solicitado não vale como consentimento.] (DL 24/2014: art.º 28)

(Ó GENTE, QUEM CALA, AFINAL NÃO CONSENTE!)

[“Nenhum prato, produto alimentar ou bebida, incluindo o couvert, pode ser cobrado se não for solicitado pelo cliente ou [se] por este for inutilizado.”] (DL 10/2015 – n.º 3 do art.º 135)

A ‘couvert’ não solicitado

Pagamento recusado

 

Se o ‘couvert’ for aviado,

Sem ter sido solicitado,

Ainda que ‘abocanhado,’

O pagamento é “rechaçado”…

 

É de lei, está lá prantado

Não o deturpe a Proteste

Que consumidor enganado

É nisso que ela investe…

 

Não queira a empresa belga Deco-Proteste, Limitada, promover a  inversão do ónus.

Perante a entrega das entradas, dos acepipes, o recompletamento do copo de vinho, não é o consumidor que tem de recusar. É ao empregado que cumpre perguntar: é servido? Ao que o consumidor ripostará: ou sim ou não. Se nada disser, não há consentimento.

Inferir da não recusa do consumidor o consentimento é ferir de morte a lei, a sua letra e o seu espírito.

Só não percebe isto quem anda aos pontapés ao direito.

Não importa andar às voltas para responsabilizar o consumidor.

A pergunta faz toda a diferença. É elementar! E dissipará todas as dúvidas acerca da lealdade e da fidedignidade de quem serve em um qualquer restaurante!

Discussões destas de há muito que se não põem no Brasil, por exemplo.

A fórmula “é servido?” faz, com efeito, toda a diferença. E reconduz a situação aos seus termos… “Não o deturpe a Proteste!” “É de lei, está lá prantado” Que silêncio não é consentimento”!

Quem cala não consente… E quem trinca não consente… nem mais nem menos!

Que de uma vez por todas deixe a Proteste de iludir os consumidores e quem os serve!

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Cooperativas de habitação: Como funcionam e por que razão caíram em desuso no nosso país, enquanto prosperam noutros países europeus

 

Ao longo dos seus 49 anos de existência, as 250 cooperativas de habitação existentes em Portugal construíram cerca de 160 mil casas. Hoje, são pouco mais de 50 e muitas delas apenas gerem equipamentos sociais. Poderemos voltar a este modelo para resolver, mais uma vez, o problema da habitação em Portugal? 

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Foi um fenómeno que conheceu o seu auge no final dos anos 70, logo após a Revolução dos Cravos, e que resolveu uma boa parte da crise de habitação que se vivia em Portugal. Já com poucas casas disponíveis nos grandes centros urbanos devido às fortes migrações internas, o País recebeu em poucos meses cerca de 600 mil retornados das antigas colónias, tornando o parque habitacional escasso para tanta gente. Acesso pago

 

Advogados passam a pagar 950 euros pelo estágio, menos 250 euros do valor atual

 


O Conselho Geral da Ordem dos Advogados deliberou diminuir o valor de inscrição para advogado estagiário de 1200 para 950 euros, com efeitos a partir já deste mês de setrembro. 

A Ordem dos Advogados (OA) decidiu que, a partir deste mês de setembro, os advogados estagiários passem a pagar 950 euros pelo estágio, menos 250 euros do valor cobrado até aqui.

“Em cumprimento do seu programa eleitoral e com vista à criação de ainda melhores condições para o acesso à profissão, principalmente por parte dos jovens, deliberou o Conselho Geral da Ordem dos Advogados diminuir o emolumento que é devido para a frequência do estágio de acesso à advocacia”, segundo fonte do CG, liderado pela bastonária dos advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro. Ler mais