terça-feira, 22 de novembro de 2022

Táxis vão poder trabalhar entre concelhos. Tarifas serão fixadas pelas autarquias

 Os municípios vão poder “celebrar acordos, consubstanciados em contratos interadministrativos de delegação ou partilha de competências, para organização do mercado de serviços de transporte em táxi, de âmbito intermunicipal”, informou o Instituto da Mobilidade dos Transportes (IMT).


Os taxistas vão poder a trabalhar em mais do que um concelho, algo que não era possível até à data, como avançou esta terça-feira o Público.

Além disso, as alterações legislativas vão permitir a criação de uma “tarifa intermunicipal”, estabelecida após acordo entre autarquias. A informação consta no relatório do IMT de dezembro de 2021. Este só foi divulgado agora após um requerimento do grupo parlamentar da Iniciativa Liberal. Ler mais

Radares. 12 mil apanhados na operação "Viajar sem Pressa"

 

Durante a campanha "Viajar sem pressa", foram notificados também 2.935 acidentes com vítimas, que causaram sete mortos, 41 feridos graves e 772 feridos ligeiros.

A campanha de fiscalização e sensibilização "Viajar sem pressa" detetou quase 12 mil condutores em excesso de velocidade em mais de 2,4 milhões de veículos fiscalizados por radar entre os dias 14 e 21 de novembro.

De acordo com uma nota divulgada esta terça-feira pela Polícia de Segurança Pública, das 11.803 infrações por excesso de velocidade registadas pelas forças de segurança a nível nacional, 6.406 foram detetadas pelos radares da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e 5.397 foram detetados pelos radares da PSP e da Guarda Nacional Republicana (GNR), num total de 2.463.271 veículos fiscalizados. Ler mais

Os crimes de lesa-cooperação cultural Brasil/Portugal em nome da Europa


 A história é simples. E simples de contar.

Um publicista brasileiro, Marcos Dessaune, do Espírito Santo, autor, entre outras, da obra “Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor”, pretendeu obsequiar quatro professores portugueses com exemplares da terceira edição da sua concelebrada monografia.

Remeteu-as via postal, em meados de Setembro último, pelos meios mais expeditos.

Os volumes terão chegado, ao mesmo tempo, a Lisboa.

Um dos exemplares foi de pronto entregue em mão no domicílio de um dos catedráticos de Lisboa.

Os outros ficaram a marcar passo sem se saber bem porquê.

Os restantes destinatários tiveram de cumprir um sem-número de diligências burocráticas para que os volumes fossem desalfandegados.

Nem assim.

O autor, prevenido do facto, tirou-se dos seus cuidados e entrou em contacto com os Correios de Portugal.

Volvidas as diligências que empreendeu e o mais que se não relata, em finais de Novembro, das obras… “nem novas nem mandados”!

Eis a reclamação ora deduzida pelo autor e de que nos deu nota, profundamente decepcionado:

A despeito dos esclarecimentos técnicos pormenorizados trazidos em vosso e-mail abaixo, para mim (consumidor leigo nesses procedimentos administrativos e alfandegários) não ficou claro, objetivamente, se ainda falta alguma providência de minha parte ou, ao contrário, se os três objetos postais (livros) em questão apenas aguardam, no presente momento, análise e liberação da autoridade competente.

 

Essa dúvida se soma ao fato de que o fluxo de etapas dos objetos postais exibidas no site dos CTT (página de “acompanhamento de processo”) é extremamente confuso, visto que tais etapas não estão dispostas em ordem cronológica e os símbolos (em verde/vermelho) apresentam explicações desatualizadas que nada auxiliam.

 Assim sendo, SOLICITO que os CTT verifiquem internamente os três processos relativos aos objetos postais RR010361542BR, RR010361525BR e RR010361556BR e me informem, objetivamente, se ainda falta alguma providência de minha parte ou, ao contrário, se os referidos objetos apenas aguardam, no presente momento, análise e liberação sine die da autoridade competente.

  Para não deixar dúvida quanto à cabal regularização da importação dos três livros que enviei de presente para os outrora nominados professores juristas portugueses (operação não comercial entre particulares de valor inferior a 45€), reenvio em anexo os comprovativos de quitação dos encargos aduaneiros e serviços que me foram apresentados no site dos CTT para os três desalfandegamentos que realizei há um mês, em 22/10/2022 (mediante o pagamento via Multibanco dos encargos aduaneiros e serviços CTT de desalfandegamento dos 03 livros, no valor unitário de 15,41 €…).

 Registro que o presente e-mail segue com cópia para simples acompanhamento dos professores juristas destinatários dos objetos, bem como para que percebam o cabimento e aplicação prática, também em Portugal, da teoria do desvio produtivo do consumidor – que é o tema dos livros em apreço, cuja via crucis de entrega em terras lusas já merece grandes matérias jornalísticas tanto no Brasil quanto em Portugal, o que oportunamente providenciarei. Afinal, só e-mails para os CTT eu já enviei 15 (vários deles não respondidos), adicionalmente às quatro reclamações formais no “Fale Connosco” e no “Livro de Reclamações” dos CTT desde 10/10/2022 – o que até o momento (ainda) não levou à liberação e entrega dos livros autografados que enviei de presente, mediante postagens internacionais registradas antecipadamente pagas no Brasil.”

A apDC vai oficiar à Provedora de Justiça, aos Ministros da Cultura, das Finanças, da Economia (que detém teoricamente a pasta do Consumo) e ao Regulador das Comunicações, a ver se ‘dão uma mão’ neste encorajador processo de intercâmbio cultural Brasil / Portugal.

Assim a modos de “uma cunha” para libertar as obras das garras da mais nefanda burocracia lusa e da mais abjecta incompetência funcional…

 

Mário Frota

Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO – Portugal


Rendas acessíveis? Governo responde às críticas e diz estar "a trabalhar"

 
O Governo assegurou hoje que "está a trabalhar na agilização de procedimentos" referentes ao Programa de Arrendamento Acessível, ao abrigo do qual foram celebrados "950 contratos" desde 2019.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação respondeu assim às perguntas enviadas pela Lusa na sequência das críticas feitas na segunda-feira pela Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), que considerou que o Programa de Arrendamento Acessível (PAA) "está muitíssimo longe de cumprir os objetivos" declarados quando foi criado, em 2019.

Na resposta, o Ministério adianta que prevê publicar até ao final do ano legislação que permitirá conjugar o Programa de Arrendamento Acessível com o Porta 65, sistema de apoio financeiro ao arrendamento por jovens. Ler mais

 

País ASAE apreende 23 leitões abatidos e assados ilegalmente

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 23 leitões assados e encerrou o estabelecimento que os abatia e assava ilegalmente,no concelho de Elvas, distrito de Portalegre.

Em comunicado, a ASAE explica que a operação foi desencadeada na sequência de uma investigação no âmbito do combate a ilícitos criminais contra a saúde pública, designadamente abate clandestino.
 
“A referida operação resultou no desmantelamento de um local onde se procedia de forma ilícita, camuflada e sem condições técnico-funcionais e de higiene ao abate de animais (leitões), bem como, assamento dos mesmos e respetiva comercialização, sem a devida inspeção sanitária dos animais para despiste de doenças”, refere o comunicado. Ler mais

 

Em comunicado, a ASAE explica que a operação foi desencadeada na sequência de uma investigação no âmbito do combate a ilícitos criminais contra a saúde pública, designadamente abate clandestino.

“A referida operação resultou no desmantelamento de um local onde se procedia de forma ilícita, camuflada e sem condições técnico-funcionais e de higiene ao abate de animais (leitões), bem como, assamento dos mesmos e respetiva comercialização, sem a devida inspeção sanitária dos animais para despiste de doenças”, refere o comunicado.

A ASAE ainda instaurou dois processos-crime pela prática do crime contra a saúde pública de abate clandestino e outro pelo crime de desobediência, tendo sido apreendidos 23 leitões, com o peso total de 253 quilos, bem como embalagens utilizadas para colocação dos leitões assados, dissimulando a sua origem e induzindo o consumidor em erro, num valor total de 3.000 Euros.

Ainda foi detido um suspeito já reincidente na prática destes ilícitos criminais, bem como determinada a suspensão total da atividade do assador de leitões não licenciado e sem condições mínimas exigíveis para o seu funcionamento.

“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”, conclui o comunicado.

 

Infeções bacterianas foram a segunda causa de morte no mundo, revela estudo

Uma em cada oito mortes registadas em 2019 está ligada a infeções bacterianas, que foram nesse ano a segunda causa de morte no mundo, revela um estudo divulgado na revista científica sobre medicina Lancet.

Naquele ano, 7,7 milhões de mortes (13,6% do total) estiveram relacionadas com 33 infeções bacterianas comuns, com mais da metade dos casos ligados a apenas cinco bactérias (S. aureus, E. coli, S. pneumoniae, K. pneumoniae e P. aeruginosa), mostra a investigação.

“Estes novos dados revelam, pela primeira vez, a extensão do desafio que as infeções bacterianas representam para a saúde pública em todo o mundo”, disse Christopher Murray, coautor do estudo e diretor do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME) da Universidade de Washington, citado no comunicado de divulgação do relatório. Ler mais

 

E-Redes lança portal de dados para promover transição energética

 Portal visa "promover a transição energética do país e permitir a possibilidade de se desenvolverem projetos de 'smart cities'". 

A E-Redes lançou um portal de acesso livre e partilha de dados da rede de distribuição energética - ao qual pode aceder aqui - para "promover a transição energética do país", segundo um comunicado divulgado.

"A E-Redes lança esta segunda-feira um portal de acesso livre e partilha de dados da rede de distribuição energética de norte a sul do país, com o objetivo de promover a transição energética do país e permitir a possibilidade de se desenvolverem projetos de 'smart cities'", destacou.

Segundo Luís Tiago Ferreira, responsável do Open Data da E-Redes, o objetivo é que "os dados relevantes" da atividade "estejam crescentemente disponíveis e sejam utilizados pela Sociedade, de forma a potenciar a inovação e o conhecimento".

"Por exemplo, as autarquias passam a ter disponível informação sobre o panorama energético do território, que pode ser útil para a promoção de esforços de eficiência energética e implementação de energias renováveis" explicou.

 

Jornal As Beiras - 26-12-2025