sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Voos? Mais de 770 mil com cancelamentos ou atrasos em Portugal
Mais de 770 mil dos 1,9 milhões de
passageiros que partiram de Portugal em setembro foram afetados por
cancelamentos ou atrasos em voos, tendo 84 mil direito a algum tipo de
compensação, segundo a Airhelp.
Num comunicado divulgado hoje, a organização de defesa dos direitos dos passageiros aéreos avança ainda que, "na Europa, mais de 18 milhões de pessoas viram os seus voos cancelados ou sofreram algum atraso, fazendo com que um milhão de passageiros europeus tenha direito a uma compensação económica, ou seja, 34% do total de passageiros que sofreram perturbações".
Apenas no mês de setembro, na Europa, viajaram mais de 53 milhões de pessoas, detalha.
Analisando o período de verão deste ano, a Airhelp recorda que "foi
intenso no que respeita a perturbações em voos, situação provocada
principalmente pelas greves convocadas por trabalhadores do setor
aéreo". Ler mais
Atraso na criação da Entidade para a Transparência? "É incompreensível"
O Presidente da República considerou hoje
incompreensível o atraso na criação da Entidade para a Transparência,
alertando que pode "gerar a sensação" de que a "não é uma prioridade".
"É incompreensível, é incompreensível", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa, em Vila Nova de Gaia, Porto, à margem da cerimónia de encerramento do XVI encontro anual do Conselho Superior da Magistratura, quando questionado sobre a demora da entrada em funções daquela entidade, criada em 2009.
O chefe de Estado deixou um aviso: "Eu entendo que foi considerado num determinado momento que era fundamental aquela entidade, com meios para poder intervir e se passaram alguns anos sem a entidade ser criada, a sensação que pode haver em alguns portugueses, espero que não venha a existir, é de que, afinal, a transparência não é uma prioridade na sociedade portuguesa", alertou.
Confrontado com a recusa de alguns partidos políticos em reverem no
imediato a lei das incompatibilidades, aprovada em 2019, o Presidente da
República disse apenas que o parlamento sabe qual é a sua posição e que
não lhe cabe comentar decisões daquele órgão. Ler mais
Amazon acusa Google de ameaçar fabricantes de televisões
A Amazon veio a público afirmar que várias fabricantes de televisão indicaram à empresa que não podem iniciar uma parceria de produção para estes equipamentos, citando medo de uma retaliação da Google.
A acusação foi feita numa queixa apresentada pela Amazon na Índia à entidade reguladora para a concorrência, a qual foi apresentada no âmbito de uma investigação à Google que está a ser conduzida há vários anos e que diz respeito à posição dominante da gigante tecnológica no ecossistema Android.
A Amazon refere que, apesar destas fabricantes estarem interessadas em produzir televisões sem sistema operativo Android, parece que estão demasiado receosas em implementar o software Fire OS da gigante de comércio eletrónico.
Além da Amazon, nota o TechCrunch que outras empresas como a Samsung, a Microsoft e a Mozilla que também participaram nesta investigação à Google.
AR aprova novas regras sobre atividade bancária e supervisão prudencial
A Assembleia da República aprovou hoje em
votação final global novas regras para a atividade bancária e supervisão
prudencial, apenas com o voto favorável do PS e abstenções do Chega,
IL, PAN e Livre.
O texto final da Comissão de Orçamento e Finanças relativo a uma proposta de lei do Governo -- que corresponde à transposição de duas diretivas europeias -- mereceu votos contra do PSD, PCP e BE.
PSD e IL avocaram para plenário a repetição da votação de algumas propostas de alteração ao texto, mas foram todas 'chumbadas' tal como tinha acontecido na comissão.
Na versão inicial do Governo, propunha-se como investimento mínimo em produtos bancários considerados de risco (e que são totalmente perdidos em caso de resolução bancária) os 50.000 euros.
PSD e IL avocaram hoje para plenário uma proposta apresentada na
especialidade para subir esse limite para 125.000 euros, de forma a
"dificultar a colocação de dinheiro nesses produtos e a proteger as
pessoas", que foi rejeitada. Ler mais
Farto de moscas? Eis as razões do aumento e os perigos para a saúde
Apesar de poderem ser bastante irritantes,
estes insetos têm um papel importante na natureza, tal como explicou o
entomologista Filipe Lopes ao Notícias ao Minuto.
As moscas parecem ter-se tornado uma praga este outono, um pouco por todo o país. Basta dar um passeio ao ar livre, fazer uma caminhada na natureza, sentar numa esplanada ou até estar à espera do autocarro em plena cidade de Lisboa, para as sentir à sua volta ou ouvir falar nelas.
As razões para este fenómeno não foram ainda estudadas mas, ao que tudo indica, estão relacionadas, essencialmente, com o tempo, tal como explicou ao Notícias ao Minuto o entomologista Filipe Lopes, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT).
"As razões para termos mais moscas nesta altura do ano, que acho que é
o que as pessoas não estão muito habituadas, tem sobretudo a ver, na
minha opinião, porque não existem dados oficiais sobre isso, com o facto
de as temperaturas estarem a manter-se quentes desde o verão.
Normalmente, temos um ciclo de moscas ao longo do ano. No inverno os
números reduzem porque as moscas entram numa espécie de hibernação.
Quando chega o tempo quente, elas começam a reproduzir-se, o que aumenta
os seus números. No final do verão, com a
chegada das temperaturas mais baixas e das chuvas mais prolongadas,
voltamos a observar uma redução do número de moscas, o que não está a
acontecer este ano porque continuamos a ter temperaturas elevadas,
dentro do ideal para o desenvolvimento das moscas", realçou o investigador. Ler mais
O défice como o excesso de informação equivalem a informação nenhuma
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