O Presidente da República considerou hoje
incompreensível o atraso na criação da Entidade para a Transparência,
alertando que pode "gerar a sensação" de que a "não é uma prioridade".
"É incompreensível, é incompreensível", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa, em Vila Nova de Gaia, Porto, à margem da cerimónia de encerramento do XVI encontro anual do Conselho Superior da Magistratura, quando questionado sobre a demora da entrada em funções daquela entidade, criada em 2009.
O chefe de Estado deixou um aviso: "Eu entendo que foi considerado num determinado momento que era fundamental aquela entidade, com meios para poder intervir e se passaram alguns anos sem a entidade ser criada, a sensação que pode haver em alguns portugueses, espero que não venha a existir, é de que, afinal, a transparência não é uma prioridade na sociedade portuguesa", alertou.
Confrontado com a recusa de alguns partidos políticos em reverem no
imediato a lei das incompatibilidades, aprovada em 2019, o Presidente da
República disse apenas que o parlamento sabe qual é a sua posição e que
não lhe cabe comentar decisões daquele órgão. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário