terça-feira, 2 de agosto de 2022

António Costa responde à ENDESA. Pagamentos do Estado têm de ser validados por João Galamba

 

Em despacho, o primeiro-ministro reagiu às afirmações do presidente da ENDESA de que o preço da eletricidade iria subir 40% este mês. António Costa assegura que Governo vai combater práticas especulativas, adiantando que quaisquer pagamentos efetuados pelo Estado à energética têm de ser validados pelo Secretário de Estado do Ambiente e da Energia.

 "Os serviços da administração direta e da administração indireta do Estado não podem proceder ao pagamento de quaisquer faturas emitidas pela ENDESA, independentemente do seu valor, sem validação prévia, por despacho do Secretário de Estado do Ambiente e da Energia", lê-se no despacho assinado por António Costa.

A breve nota do primeiro-ministro deixa ainda clara a possibilidade dos "referidos serviços públicos e a ESPAP proceder cautelarmente a consultas de mercado, para a eventual necessidade de contratação de novos prestadores de serviço que mantenham práticas comerciais adequadas", para "evitar a descontinuidade do serviço". Ler mais

Imprensa Escrita - 2-8-2022






 

RÁDIO VALOR LOCAL ‘DIRETO AO CONSUMO’ ‘INFORMAR PARA PREVENIR’ ‘PREVENIR PARA NÃO REMEDIAR’


 02 de Agosto de 2022

 

SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS

26 ANOS DEPOIS

AS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS

E OS PERSISTENTES ATROPELOS À CARTA DE DIREITOS DO CONSUMIDOR

 

Miguel Rodrigues:

Serviços públicos essenciais, em formulação simples, são os que proporcionam condições de dignidade à vida corrente de cada um e todos, ao quotidiano de homens, mulheres, crianças e jovens, indispensáveis às tarefas correntes da vida.

E, como vimos na última edição, Serviços Públicos Essenciais do Catálogo são…

 

Mário Frota

De harmonia com a Lei dos Serviços Públicos Essenciais, pontualmente modificada, como tais se consideram os:

. Serviços de fornecimento de água;
. Serviços de fornecimento de energia eléctrica;
. Serviços de fornecimento de gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados;
. Serviços de comunicações electrónicas (telefone fixo, telefone móvel, telecópia, internet, televisão por assinatura…);
. Serviços postais;
. Serviços de recolha e tratamento de águas residuais;
. Serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos.
. Serviços de transporte de passageiros (
introduzido recentemente em 2019). Ler mais

Desempregados vão poder cancelar contratos de telecomunicações sem penalização

 

Os contratos com empresas de telecomunicações vão poder ser cancelados, sem custos adicionais e mesmo que ainda esteja no período de fidelização, por quem estiver em situação de desemprego, de doença prolongada ou emigração.

Segundo avançou esta segunda-feira o Dinheiro Vivo, que teve acesso ao documento sobre a nova lei das comunicações eletrónicas, a medida já foi aprovada na Assembleia da República (AR), faltando apenas a promulgação de Belém.

Assim, as empresas de telecomunicações não podem “exigir ao consumidor titular do contrato o pagamento de quaisquer encargos relacionados com o incumprimento do período de fidelização” caso se trate de um “despedimento da iniciativa do empregador por facto não imputável ao trabalhador” e que tal “implique perda do rendimento mensal disponível do consumidor”. Ler mais

Aumento de 40% da energia: “seriam os industriais a pagar”

 A ERSE anunciou no domingo que seriam sobretudo as empresas industriais a pagar possíveis aumentos nas faturas de eletricidade, após a Endesa ter anunciado um acréscimo de 40% já em julho.


O esclarecimento da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) surgiu após o presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, ter afirmado que a fatura da eletricidade dos clientes domésticos poderia subir 40% já na fatura de julho, para suportar o défice entre o preço de gás natural e o teto que os governos de Portugal e Espanha colocaram ao gás usado para a produção elétrica.

A partir do “final de agosto, mas já nas faturas do consumo elétrico de julho, as pessoas vão ter uma desagradável surpresa. […] Estamos a falar de qualquer coisa na ordem dos 40% ou mais, relativamente àquilo que as pessoas pagavam”, disse Nuno Ribeiro da Silva. Ler mais

Espanha impõe limites de temperatura em espaços públicos e comerciais para poupar energia

 
Madrid, 01 ago 2022 (Lusa) - A temperatura em edifícios públicos, espaços comerciais, estações de autocarros e comboios e aeroportos em Espanha não pode ser inferior a 27 graus no verão e superior a 19 no inverno, para poupar energia, decidiu hoje Governo espanhol.

A medida, que abrangerá também espaços culturais, entre outros, entra em vigor dentro de uma semana e prevê também que se desligue a iluminação de montras, monumentos e outros edifícios a partir das 22:00, assim como as luzes dentro de edifícios públicos quando estão desocupados, segundo explicou a ministra com a pasta da energia no Governo espanhol, Teresa Ribera.

Os espaços com ar condicionado e/ou sistemas de aquecimento abrangidos por estas medidas devem manter fechadas as portas que dão para a rua e colocar termómetros que atestem a temperatura a que está o interior.

O Governo espanhol vai também aumentar o teletrabalho na administração pública e a ministra apelou a que as "grandes empresas" façam o mesmo, para haver menos deslocações e menos custos com a climatização de edifícios e com outros consumos de energia.

A ministra falava numa conferência de imprensa em Madrid, no final de um Conselho de Ministros extraordinário que aprovou, nas palavras de Teresa Ribera, um "pacote de medidas urgentes de poupança e eficiência" energética, atendendo "à situação crítica" que vive a Europa por causa da ameaça russa de corte de fornecimento de gás.

Estas medidas vão estar e vigor até novembro de 2023 e "são um primeiro pacote", que integrará um plano mais completo de redução e eficiência do consumo de energia que o Governo espanhol pretende aprovar depois do verão, acrescentou Teresa Ribera.

A ministra lembrou o acordo dos líderes da União Europeia da semana passada para haver um corte de gasto de energia durante o inverno e sublinhou que está em causa também a necessidade de mudanças no consumo por causa das alterações climáticas.

 

Gasolina vendida 0,1 cêntimos abaixo da referência e gasóleo 1,2 acima

 A média dos preços nas gasolineiras ficou, na semana entre 25 e 31 de julho, no caso da gasolina, 0,1 cêntimos abaixo do preço médio semanal determinado pela ERSE e 1,2 cêntimos acima no gasóleo.

De acordo com a informação do Relatório Semanal de Supervisão dos Preços de Venda ao Público, publicado hoje pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), "relativamente à semana anterior verificou-se que a média dos Preços de Venda ao Público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 0,1 cent/l [cêntimos/litro] abaixo do Preço Eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples e 1,2 cent/l acima no caso do gasóleo simples".

Assim, segundo a ERSE, "em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 0,1% abaixo do Preço Eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 0,6% acima do Preço Eficiente".

O preço eficiente "é um preço médio semanal determinado pela ERSE e resulta da soma das seguintes componentes: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos", segundo o regulador.

A ERSE destacou que "ainda relativamente à semana anterior", no que respeita aos preços com descontos que são preços médios publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), "a gasolina 95 simples apresentou um desvio de - 3,4% face ao Preço Eficiente e o gasóleo simples - 3,7%", sendo que, "em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples em - 6,6 cent/l, e para o gasóleo simples em - 6,8 cent/l abaixo dos respetivos Preços Eficientes".

De acordo com a ERSE, para esta semana (01 a 07 de agosto), "o Preço Eficiente antes de impostos é de 1,123 Euro/l[euros/litro] para a gasolina 95 simples e de 1,223 Euro/l para o gasóleo simples", sendo que, "após impostos, o Preço Eficiente fica nos 1,943 Euro/l e nos 1,913 Euro/l, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, respetivamente".

 

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