segunda-feira, 25 de julho de 2022

 
Anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu hoje (23) declarar que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional - anúncio feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa.

Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, disse Tedros. Ler mais

ERC abre processo à Lapanews por incumprimento da lei da transparência

 A Entidade Reguladora para a Comunicação (ERC) abriu um processo à Lapanews, dona do jornal Novo, título que está para ser comprado pela Media9Par, por incumprimento das obrigações da lei da transparência dos media, disse à Lusa fonte oficial.

Na sequência do recente movimento de aquisição da Media9Par, subsidiária do Emerald Group para área da comunicação social do empresário angolano N'Gunu Tiny, que comprou o Jornal Económico, da Megafin, e que estará para comprar o Novo Semanário Original e Livre, bem como a entrada do fundo Alpac Capital na Newsplex (jornais Nascer do Sol e Inevitável), a Lusa questionou a ERC se tinha sido informada destas operações.

Em resposta, enviada na sexta-feira, o regulador afirma à Lusa que "no que respeita à informação transmitida à Unidade da Transparência dos Media (UTM) ou atualizada na Plataforma da Transparência, a ERC não tem conhecimento destas alterações".

A ERC aponta, a título de enquadramento, o artigo 4.º da Lei da Transparência (Lei n.º 78/2015, de 29 de julho), o qual "prevê a atualização destes elementos [...] no prazo de 10 dias úteis contados da ocorrência dos factos constitutivos". Ler mais

 

Sociedade Em dois cursos foi preciso 19 para entrar, há poucas vagas em psicologia e muitas em Direito: o acesso ao Superior em números

 Não é por falta de escolha que os jovens que concluem o secundário e pretendem seguir para o ensino superior deixarão de o fazer. Só no concurso nacional de acesso existem 1103 cursos disponíveis. Aqui fica um retrato do concurso deste ano e do ano anterior.

O concurso nacional de acesso não é a única porta de entrada em universidades e politécnicos públicos, mas é por esta via que mais jovens ingressam no ensino superior. Estes são alguns dos números que o compõem: Ler mais

Jorge Pegado Liz: deixou-nos o melhor de todos nós!


De Nogueira do Cravo (Oliveira do Hospital)  para o Mundo! Para uma projecção de vulto em distintos areópagos internacionais!
Jorge Liz foi uma singular figura que cumpre, a justo título, homenagear, em momento em que há notícia do seu infausto passamento, que, aliás,  aconteceu já há dias, em Lisboa.
Jorge Liz deixou-nos pouco depois de completar, a 28 de Dezembro pretérito, 81 anos. E passeou o seu talento por um sem-número de palcos em que “o interesse geral” era susceptível de se afirmar, em tudo pugnando pela consecução de tão nobres objectivos que lhe eram superlativamente caros. Com uma presença actuante tanto no Parlamento Nacional como no Europeu, como em instituições de nomeada no firmamento geral, em que imprimiu de forma decisiva o cunho do seu carácter de Homem Universal!
Finou-se o melhor de todos nós: e, ao afirmá-lo, não o fazemos nem por displicente condescendência póstuma, nem como fria hipocrisia de quem é já “saudade” porque  insusceptível de interferir directamente no quotidiano;  não se trata, pois,  de mera figura de retórica, antes de uma asserção que se funda num perfil e num curriculum invejáveis, insuperáveis! E pela influência que daí emerge para os tempos vindouros!
Jorge Liz, como apreciava que o tratassem, foi figura de primeiro plano – intra como extra muros – no domínio da promoção dos interesses e da política de consumidores.
Cedo se interessou pelos magnos problemas dos direitos dos cidadãos-consumidores e a eles consagrou uma parte apreciável da sua vida.
Formou-se na Universidade Clássica de Lisboa e de imediato se votou à advocacia, mantendo em aberto a sua inscrição na Ordem dos Advogados por quatro décadas, de início de meados dos anos 90 do século passado a 2016.
E desempenhou um ror  de missões de subido interesse público, no País e fora dele, pelo País e em favor do interesse de todos nós.
Foi Representante de Portugal na OCDE e no GATT.
E deputado da Nação por largo tempo e, como independente, em certo período. Deputado ao Parlamento Europeu em duas legislaturas, havendo presidido a uma das suas Comissões.
Consultor Principal no ITC (UNCTAD/GATT). Conselheiro no Comité Economico e Social Europeu, em representação da sensibilidade dos consumidores, ao longo de anos, com notáveis peças em delicados temas de sumo interesse em que interveio, de que se destaca o da Publicidade Infanto-Juvenil, em que se notabilizara como arauto de uma assepsia dos ordenamentos contra a exploração das camadas mais jovens, por inconfessáveis interesses do mercado que entenderam desde sempre envolvê-las para as fidelizar para as marcas e produtos . Mas também no que tange aos meios de resolução alternativa de conflitos, como na resolução em linha e em tantos outros temas como o do candente acesso ao crédito pelos consumidores.
Desempenhou ainda revelantes funções na administração de empresas públicas, como presidente da Companhia de Seguro de Créditos e ainda da Empresa Pública do Século e do Diário Popular.
Foi destacado membro da Administração da Alta Autoridade para a Comunicação Social, ao tempo, entidade reguladora da comunicação social, em Portugal.
Pertenceu aos quadros da Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor e notabilizou-se pelas acções colectivas (inibitórias) sob o tema das condições gerais dos contratos / cláusulas abusivas, cujo patrocínio assegurara, rompendo quando lhe coarctaram a possibilidade de mover, como o pretendera,  dezenas de acções contra as seguradoras por mor dos interesses então supervenientes e em que de todo se não revia.
Homem de um rosto só, de firmes convicções, de recto agir, de valores que não dos interesses míseros e mesquinhos em redor dos quis outros gravitam ou em que vicejam…
A partir de então passou a colaborar intensamente com a apDC – DIREITO DO CONSUMO -, sediada em Coimbra, tendo desempenhado relevante papel ainda quando, em vésperas da constituição da AIDC – Associação Internacional de Direito do Consumo / IACL – International Association for Consumer Law, se associou ao I Congresso Europeu sobre Condições Gerais dos Contratos que, sob a égide da então Comunidade Económica  Europeia e do presidenteda sua Comissão, Jacques Delors, e de Mário Soares, presidente de Portugal, houve lugar em Coimbra, por iniciativa nossa, em Maio de 1988.
E, no plano da docência no ensino superior, desempenhou funções, como convidado, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e na Universidade Autónoma.
Desempenhou funções, ultimamente, como juiz-árbitro no Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros, em Lisboa, após haver deixado o Comité Económico e Social Europeu, em que fora figura de proa e nele se destacara.
Foi ainda prelector em variadíssimos cursos de formação em Direito do Consumo, alguns dos quais promovidos pela apDC – Direito do Consumo, de Portugal.
Participou, como conferencista, em inúmeras manifestações científicas para que o convidáramos, sempre com uma visão diferente, crítica e recentrada das coisas em homenagem ao bem comum e, como primacial preocupação, a dos homens, mulheres e crianças do nosso tempo. Tanto em Portugal como no Brasil. A última das quais – XIII Jornadas Nacionais de Direito do Consumo, promovidas pela Delegação de Trás-os-Montes da apDC  (Prof.ª Rute Couto), em Junho do ano transacto,– sob o tema ‘Consumo Sustentável’ ( com uma notável intervenção acerca da “Transição Ecológica e Consumidores: algumas noções fundamentais”),  em que nos surpreendeu com uma crítica visão sobre as políticas de consumidores da União Europeia acantonadas na Nova Agenda Europeia do Consumidor (2021/25).
Colaborador permanente da RPDC – Revista Portuguesa de Direito do Consumo, editada em Coimbra, e da Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo, editada em Curitiba, concorrendo com os seus originais para o prestígio internacional de que gozam ambos os títulos.
Com uma obra original sobre conflitualidade de consumo, foi agraciado em 1998 com o Prémio Jacques Delors[“Conflitos de consumo : uma perspectiva comunitária de defesa dos consumidores / Jorge Pegado Liz.- [Lisboa] : Centro de Informação Jacques Delors, [1998] (Prémio Jacques Delors para o melhor estudo académico sobre temas comunitários)].
Autor de uma mancheia de obras  e de largas centenas de artigos em jornais e revistas nacionais e estrangeiras, é senhor de um enorme prestígio pelas teses originais que desenvolveu ao longos dos inúmeros anos que se consagrou a uma tal temática.
A apDC – DIREITO DO CONSUMO – Portugal, preparara um Livro de Homenagem a  Jorge Liz, há já tempo, para o que recolhera a colaboração de um sem-número de figuras públicas nacionais e internacionais. Com a crise que se declarara e tivera uma decisiva influência na subsistência da própria instituição, um tal preito de homenagem, com a merecida exteriozação pública, não se concretizou, afinal: seria uma surpresa, mas disso nos fizemos eco, a título de mero conforto, numa das derradeiras conversas que com ele mantivémos.
Não mais teremos a nosso lado quem tanto sabia estimular quantos – distraídos do mais – se votam a estas coisas a que poucos, muito poucos, conferem alguma importância!
Estamos, é facto, mais pobres:  no que isto, com efeito, representa para quem o tinha como oráculo no seu enciclopédico saber sobre estas coisas, como luzeiro, como norte!
Pretendeu, por último, transferir a sua preciosa biblioteca para a apDC, mas circunstâncias extraordinárias não permitiram o fizesse tempestivamente, relacionadas já com o seu precário estado de saúde.
Fica, pois, o nosso eterno reconhecimento!
Que repouse, enfim, o tribuno, o incansável arauto dos direitos dos consumidores por que pugnava incessantemente em Portugal, na Europa e no Mundo!
Jorge Liz, “requiescat in pace”!
Até à eternidade!

*Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO – Portugal

sexta-feira, 22 de julho de 2022

YouTube vai remover vídeos com desinformação sobre aborto

 

A medida foi tomada depois do Supremo Tribunal dos EUA ter decidido revogar o processo 'Roe v. Wade'.

O YouTube anunciou que começará a remover vídeos com desinformação sobre aborto, nomeadamente os que contenham instruções sobre métodos de interrupção de gravidez.

“Tal como todas as nossas políticas sobre temas de saúde, dependemos de guias publicados pela autoridades sanitárias. Damos prioridade a conetar as pessoas a conteúdos de fontes com autoridade no que diz respeito a tópicos de saúde”, pode ler-se no comunicado oficial da Google.

Este novo passo da Google deve-se ao facto de o Supremo Tribunal dos EUA ter decidido revogar o processo 'Roe v. Wade', que concedeu o direito constitucional ao aborto no país. Ler mais

 

Condutor 'flashado' a 240 km/h em Lisboa. Limite... era de 80 km/h

 
Aconteceu na 2.ª Circular, sentido Aeroporto/Benfica.

Os novos radares de controlo de velocidade rodoviária em Lisboa entraram em funcionamento no dia 1 de junho deste ano e, segundo informou a Câmara Municipal, já se registaram um total de 62.123 infrações no primeiro mês e meio, o que se traduz numa média diária de 1.380 ocorrências. No entanto, há uma infração que se destacou pela negativa. Ou melhor dizendo... pela velocidade.

Desde a altura em que foram ligados até esta parte, segundo a CML já houve um caso de “maior velocidade registada”. Um condutor foi apanhado a circular a 240 km/h na Avenida Marechal Craveiro Lopes, junto às bombas do posto Repsol, no sentido Aeroporto/Benfica. Nessa zona, o limite de velocidade é de 80 km/h.

Recorde-se que as coimas por excesso de velocidade podem ir dos 60 euros aos 2.500 euros, consoante a gravidade da infração, inclusive se é dentro ou fora das localidades.

Tendo em conta o total de ocorrências registadas durante o funcionamento dos novos radares (um mês e meio) em Lisboa, se todas corresponderem à coima mínima de 60 euros, o valor total a pagar pelos condutores é de cerca de 3,7 milhões de euros.

Para informação de todos os automobilistas, a Câmara Municipal de Lisboa colocou na internet as localizações de todos os 41 radares em atividade. Veja o mapa e não seja apanhado desprevenido.

 

Afinal não é só em Portugal: novo sistema europeu de fronteiras gera filas de horas nos aeroportos

  Alerta é do organismo que representa os aeroportos do continente, que pede uma revisão urgente do calendário de implementação do Sistema ...