quinta-feira, 4 de março de 2021

Pródigo nos números, parco em resultados…


 
“Comprei um veículo híbrido que consumiria, ao que anunciavam, 3,8 litros/100 Km, a velocidade regular.

O facto é que o consumo era sempre da ordem dos 6 / 7 litros, a velocidade constante de 120 Km.

O que quero é exigir responsabilidades ao concessionário ou à própria marca e não sei como. Poderei anular o contrato?”

Cumpre apreciar os factos e oferecer a solução que se nos afigura a que mais se compagina com o que as leis estabelecem.

A situação em análise é, na verdade, susceptível de configurar

· uma prática negocial desleal (enganosa),

· eventualmente publicidade enganosa ou

· contrato celebrado com base em erro sobre as qualidades da coisa.

Enquadra-se, no entanto, tanto quanto se nos afigura, no âmbito das hipóteses de não conformidade da Lei das Garantias dos Bens de Consumo (alínea d) do n.º 2 do artigo 2.º):

“Presume-se que os bens de consumo não são conformes com o contrato se se verificar algum dos seguintes factos:

…Não apresentarem as qualidades e o desempenho habituais nos bens do mesmo tipo e que o consumidor pode razoavelmente esperar, atendendo à natureza do bem e, eventualmente, às declarações públicas sobre as suas características concretas feitas pelo vendedor, pelo produtor ou pelo seu representante, nomeadamente na publicidade ou na rotulagem.” Ler mais

quarta-feira, 3 de março de 2021

Empréstimos no Facebook. Banco de Portugal alerta para publicidades a créditos

A concessão e intermediação de crédito está reservada às entidades habilitadas, lembra o Banco de Portugal.

 O Banco de Portugal alertou hoje que os serviços de empréstimos publicitados nas páginas do Facebook "Emprestamos dinheiro" e "Empréstimos" não pertencem a entidade habilitada a exercer esta função, o mesmo se aplicando a Paulo Alexandre Martins Saraiva Torres.

O Banco de Portugal faz a mesma advertência em relação a "Paulo Alexandre Martins Saraiva Torres, com o NIF 202637956", afirmando que "não se encontra habilitado a exercer, em Portugal, qualquer atividade financeira reservada às instituições sujeitas" à sua supervisão, "nomeadamente, a concessão e intermediação de crédito".

As atividades de concessão de crédito e de intermediação de crédito estão reservadas às entidades habilitadas a exercê-las, conforme disposto, respetivamente, no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades e no Regime Jurídico dos Intermediários de Crédito.

Por LUSA

Lei Geral de Proteção de Dados e os Direitos do Consumidor

 


Descrição do evento


OBJETIVO DO EVENTO

Evento em comemoração do Dia do Consumidor.


PROGRAMAÇÃO

Abertura

Teresa Cristina Moesch - Advogada e Presidente da Comissão Especial de Defesa do Consumidor da OAB/RS.

Palestrantes

Fernando Martins - Diretor- Presidente do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor - BRASILCON

Bruno Miragem – Professor da UFRGS, Advogado.

Claudia Lima Marques – Advogada e Diretora da Faculdade de Direito da UFRGS.

Filipe Pereira Mallmann – Advogado e Presidente da Comissão de Direito da Tecnologia e Inovação da OAB/RS.

Juliano Souto Moreira Madalena – Advogado e professor da Fundação do Ministério Público.

Têmis Limberger – Advogada e professora da Unisinos, Procuradora de Justiça aposentada.

Flávia do Canto Pereira - Advogada e professora da Escola de Direito da PUCRS.


Encerramento.

Ler mais

CELEBRAÇÕES DO DIA MUNDIAL DOS DIREITO DO CONSUMIDOR



 

WhatsApp está a testar nova funcionalidade com fotos que se “autodestroem” depois de serem abertas

Os testes já decorrem em Android e iOS, e ao que tudo indica, as fotos partilhadas não poderão ser exportadas e os utilizadores não conseguem fazer capturas de ecrã das mesmas. 

 Em novembro do ano passado, o WhatsApp anunciou a chegada de uma funcionalidade de mensagens “efémeras” que desaparecem depois de sete dias. Agora, a aplicação de mensagens instantâneas do Facebook pode estar a testar uma novidade que vai permitir enviar fotografias que desaparecem depois de serem abertas, à semelhança do que já acontece no Instagram.

Através da sua conta no Twitter, o website WABetaInfo avança que a empresa está a testar a funcionalidade de partilha de fotos que se “autodestroem” para utilizadores da aplicação em Android e iOS. Ler mais

Ensino à distância aumenta risco de abandono escolar. Escolas sinalizam quase 2000 alunos

A pandemia e o ensino à distância estão a aumentar o risco de abandono escolar. Em 2020, as escolas sinalizaram às comissões de proteção de crianças e jovens 1900 alunos em risco de abandono escolar – mais 200 do que em 2019, segundo o Jornal de Notícias (JN), que cita os ministérios da Educação e da Segurança Social.

Num questionário feito pelo Conselho Nacional de Educação sobre o impacto da pandemia no ensino, os diretores responderam que, entre março e junho do ano passado, não conseguiram contactar 2% dos alunos para participarem nas atividades online. O valor aumenta para 7% entre os professores com função de coordenação.

O presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, diz ao JN que “o ensino à distância propicia o abandono” escolar e “aumenta a desmotivação dos alunos”. Porém, a falta de computadores ou de acesso à Internet não justifica todas as ausências, ressalva o responsável. “Há alunos com material que não se ligam. É mais grave e preocupante. Estão totalmente desinteressados”, acrescenta. Ler mais

Pandemia agrava pobreza em Portugal: menos saúde e mais 11 mil beneficiários do RSI

O impacto do coronavírus vai muito além da saúde e são poucos os setores que escapam aos efeitos da pandemia. Também na sociedade se verificam consequências negativas de forma transversal, mas há um grupo que poderá sofrer mais: de acordo com o relatório “Portugal, Balanço Social 2020”, a crise sanitária veio agravar a vulnerabilidade dos mais pobres.

Olhando para a primeira vaga da pandemia (março a setembro de 2020), a análise mostra que houve implicações no acesso à saúde, educação, mercado de trabalho, poupança, consumo e endividamento.

No que à saúde diz respeito, verificou-se que os mais pobres reportavam ter um risco de infeção mais elevado. Além disso, a pandemia afetou particularmente a saúde mental dos mais pobres, dos menos escolarizados e dos desempregados. Só no mês de abril do ano passado, foram canceladas 135,8 milhares de cirurgias e 1,22 milhões de consultas em Portugal. Ler mais

Afinal não é só em Portugal: novo sistema europeu de fronteiras gera filas de horas nos aeroportos

  Alerta é do organismo que representa os aeroportos do continente, que pede uma revisão urgente do calendário de implementação do Sistema ...