quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Vacina portuguesa prestes a iniciar ensaios em humanos

A Immunethep, uma empresa de biotecnologia com sede no Parque Tecnológico de Cantanhede, vai iniciar no próximo mês testes em humanos, segundo Bruno Santos, CEO da empresa.

Em declarações à Rádio Comercial, o responsável adianta que os ensaios clínicos – em que vão participar 2000 pessoas – devem terminar no final de 2021.

Se tudo correr bem, a vacina portuguesa contra a Covid-19 deverá ser autorizada em 2022 e chegar ao mercado no mesmo ano.

A base para a conceção desta vacina parte de vírus inativados, explicou Bruno Santos.

Já Bruno Madureira, responsável científico da empresa, disse em declarações ao ‘Jornal de Notícias’ (JN), que a vacina portuguesa tem três particularidades relativamente às outras já aprovadas. “Focamo-nos no vírus como um todo e não só em algumas moléculas, uma vez que, quanto mais moléculas do vírus forem conhecidas, mais facilmente se combatem as suas mutações”, adiantou. Ler mais

Grupo de 900 mil portugueses começa hoje a ser vacinado contra a covid-19. O que precisa de saber sobre esta nova etapa

Um universo de 900 mil pessoas com mais de 80 anos e de pessoas entre 50 e 79 anos com comorbilidades vão começar a ser vacinadas contra a covid-19 esta quarta-feira nos centros de saúde, anunciou o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, em conferência de imprensa.

É uma nova etapa da fase 1 do plano nacional de vacinação contra o novo coronavírus, que se iniciou em Portugal a 27 de dezembro, e que foi recentemente atualizado. Passou a incluir a vacinação simultânea das pessoas com 80 ou mais anos de idade. Além disso, nesta fase está prevista a vacinação de doentes de risco entre os 50 e 79 anos.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Escolas fechadas ditam “perda semanal de 1.200 veículos” à Autoeuropa


 "Com o encerramento das escolas e a situação que o país vive atualmente tudo mudou", diz o diretor geral da Autoeuropa. Casos de Covid-19 também reduzem mão de obra, travando a produção em Palmela. 

 A Autoeuropa continua a sentir os efeitos da pandemia. Depois de, no ano passado, ter registado uma quebra de 65 mil no número de automóveis produzidos, a maior exportadora nacional está agora a braços com mais um travão na produção. Com o novo confinamento geral, que ditou o encerramento das escolas, viu-se forçada a reduzir os turnos. Os pais em casa com os filhos custam, e vão continuar a custar, cerca de 1.200 veículos por semana à fábrica portuguesa da Volkswagen.

Foi a 21 de janeiro que, depois de ter hesitado, o Governo acabou por determinar que as aulas tinham de parar, tentado assim que o confinamento fosse mais eficaz no objetivo de travar a propagação do vírus. Esta decisão custou alguns milhares de automóveis à unidade de Palmela, que parou entre 22 e 24 de janeiro, mas continua a passar fatura à produção na Autoeuropa. Ler mais

Preços máximos fixados para as garrafas de gás sobem a partir de quarta-feira

Os preços máximos para as garrafas de gás propano e butano sobem a partir de quarta-feira face aos fixados para o mês de janeiro, resultado do agravamento nos mercados internacionais, anunciou hoje a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). 

Em comunicado, a ERSE indica que o valor máximo do GPL butano na tipologia T3, para as garrafas com capacidade de 12,5 quilogramas (kg) e 13 kg, é de 23,18 euros e 24,10 euros, respetivamente.

Já o GPL propano, também na tipologia T3, terá um preço máximo de 20,27 euros, na garrafa de nove kg, e de 24,77 euros, na garrafa de 11 kg.

No que toca à tipologia T5, o preço do GPL propano não poderá ultrapassar, na garrafa de 35 kg, os 71,09 euros e, na garrafa de 45 kg, 91,40 euros.

A fixação de preços do gás de botija vigora até 14 de fevereiro, período em que se aplica o atual estado de emergência, que se iniciou no passado domingo.

De acordo com o diploma, aos preços máximos destas garrafas de GPL, apenas podem acrescer custos com o serviço de entrega, os quais se aplicam às situações em que as garrafas são adquiridas por via telefónica ou por via eletrónica, disponibilizadas em local diferente do ponto de venda.

"O preço do serviço de entrega deve somente ser aderente aos custos incorridos pelo comercializador com a prestação desse serviço", realça o regulador.

JNM // EA

Lusa/Fim

Diário de 2-2-2021

         


Diário da República n.º 22/2021, Série I de 2021-02-02

“Portugal tomou a decisão correta ao fechar-se para travar os contágios”, diz Von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia considera que tudo deve ser feito para evitar fechar as fronteiras internas do Estados-membros, mas, ao mesmo tempo, defende que devem ser diferenciadas as zonas para onde as viagens não essenciais são desaconselhadas. Em entrevista ao Público, Ursula Von der Leyen saudou, assim, a decisão do Governo de António Costa em encerrar todas as fronteiras para evitar mais contágios.

“Demos um passo importante na última videoconferência do Conselho Europeu, quando decidimos que, como somos mais ou menos uma região epidemiológica, devemos diferenciar as zonas para onde os movimentos não essenciais devem ser desencorajados neste momento“, disse a presidente da Comissão Europeia.

Assim, Ursula Von der Leyen saudou a decisão tomada por Portugal. “Estou impressionada com o Governo português, que penso que tomou a decisão correta ao promover o fecho do país durante um curto espaço de tempo para responder à pandemia“, disse, referindo, ainda assim, que a União Europeia “deve fazer tudo o que for possível para evitar fechar as fronteiras internas, porque é importante que os fluxos de abastecimento e os movimentos dos trabalhadores transfronteiriços essenciais não sejam minimamente prejudicados”.

Restauração pede prorrogação das moratórias de crédito até junho de 2022

 A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defendeu, esta segunda-feira, o prolongamento das moratórias de crédito bancárias até 30 de junho de 2022 como medida de apoio à recuperação das empresas.

A AHRESP defende a prorrogação das moratórias bancárias até 30 de junho de 2022, apoiando assim a recuperação das empresas”, refere a associação no seu boletim diário, justificando a medida com o facto de a situação pandémica estar a “perdurar muito para além do que seria expectável”.

Esta circunstância e o novo confinamento geral, com encerramento da restauração, “obrigam à adoção de medidas excecionais, para que o tecido empresarial tenha condições de garantir” a sustentabilidade dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho. Ler mais

Estudo sugere integração da saúde reprodutiva nos currículos do secundário em Portugal

  Um estudo europeu sugere que a saúde reprodutiva deve integrar os currículos do ensino secundário em Portugal, revelou hoje uma das inve...