segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

10 respostas sobre a ajuda do Estado para pagar a fatura da luz

 


De acordo com o Governo, a ajuda é para cerca de 5,2 milhões de consumidores. Estão também abrangidas as cerca de 800 mil famílias que beneficiam da Tarifa Social de Eletricidade. 

O Governo estima que as famílias aumentaram em 10% o seu consumo doméstico de eletricidade nos primeiros 15 dias do mês de janeiro por causa das temperaturas anormalmente baixas, mesmo para esta altura do ano, que se fizeram sentir nas últimas semanas. E anunciou que vai avançar com um apoio extraordinário aos consumidores portugueses no pagamento da fatura de eletricidade.  

Saiba como pode ter acesso a esta ajuda do Estado e qual o valor de desconto que vai ter na conta da luz.   Ler mais

Ordem dos Médicos pede um confinamento geral como o de março. "É inaceitável continuar nas meias medidas"

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, pediu esta segunda-feira num "grito de alerta pelos doentes" que o Governo adote um confinamento geral e que aumente a capacidade de testagem de infetados e respetivos contactos para quebrar as cadeias de transmissão da COVID-19.

A Ordem dos Médicos (OM) defendeu hoje a adoção com "a maior brevidade possível" de um confinamento geral "no mínimo" semelhante ao que ocorreu aquando da primeira onda da pandemia, com "uma situação muito menos severa”.

A OM alerta em comunicado ser "emergente esmagar a transmissão na comunidade", salientando que é preciso "atuar agora com todos os meios" para ter "resultados consistentes daqui a duas semanas" e proteger “com urgência” os doentes, os profissionais de saúde e toda a população.

“Ninguém pode, por más decisões políticas, continuar a tolerar a morte silenciosa de quem não consegue gritar”, sublinha no comunicado, afirmando que "este é um grito de alerta para acordar e ajudar Portugal” Ler mais

 

Outra vez fechados: regras para circular

 


O novo confinamento traz novas regras e atividades que se mantém abertas. Saiba que serviços do ACP não fecham nesta edição do AUTOCLUBE Jornal, em que recordamos um ano sobre a morte de Paulo Gonçalves no Rally Dakar, competição que acabou hoje na Arábia Saudita. Ler mais

“COMPRAR, USAR E DEITAR FORA”?


 (artigo que hoje veio a lume n’ ‘as beiras’, editado em Coimbra)

 

O European Environmental Bureau estima que o tempo de vida útil de um smartphone se situe entre os 25 e os 232 anos.

E, na realidade, é-o de 3 anos.

“Os custos ambientais e económicos de um tal hiato são excessivamente onerosos e incomportáveis.”

A aprovação de regras que estendam a longevidade de alguns dos dispositivos em 5 anos, representaria, no Espaço Económico Europeu,

§  a diminuição de 12 milhões de toneladas anuais de equivalente-CO2, o que

§  significaria retirar de circulação 15 milhões de veículos movidos a combustíveis fósseis…

Um novo “direito de reparação” se desenha, no quadro actual, de molde a dar mais vida aos produtos.

Para fazer renascer mesteres que, entretanto, se extinguiram porque mais fácil substituir que reparar?

Reparar… por forma a que saia mais em conta que substituir?

Ou será mais caro reparar pelo valor da mão-de-obra? Dependerá obviamente da categoria dos produtos

Trata-se, na realidade, de uma autêntica revolução o que se esboça.

Será que a inversão do paradigma não constituirá obstáculo à Inovação & Desenvolvimento?

Não haverá que curar de um equilíbrio ponderado de molde a evitar que o progresso se estanque?

Um tal exercício demandará decerto muito “engenho & arte” e não se solucionará de uma penada só…

Ou será que a evolução de novos modelos inteiramente recicláveis (e de acesso universal, ao alcance de qualquer bolsa…) não configurará o cenário preferível?

O mote para o debate está dado…

Importante é que esquadrinhemos todos os ângulos, envolvendo na discussão os partícipes por inteiro [Universidades, Centros Tecnológicos & de Investigação, indústria, serviços, distribuição (associações de interesse económico), consumidores…] para que soluções mais adequadas se logrem e imponham no interesse geral.

O Parlamento Europeu, por Resolução de 25 de Novembro pretérito, sob o lema

Rumo a um Mercado Único mais Sustentável para Empresas e Consumidores”,

confere particular relevo ao “Direito à Reparação dos Produtos” (intentando uma estratégia fulcral em matéria de REPARAÇÃO de BENS DE CONSUMO).

Emitiu, nesse sentido, um sem-número de recomendações  que visam, com efeito, dar forma a um MERCADO INTERIOR SUSTENTÁVEL, como convém e constitui, nos tempos que correm, imperativo indeclinável de uma qualquer política europeia de consumidores com reflexos no plano global.

E enumera um amplo leque de medidas que há que trasladar para a lei e se compendiam como segue:

·         A outorga de um «direito de reparação» aos consumidores

·         A promoção da reparação em vez da substituição

·         A normalização das peças sobresselentes susceptível de promover a interoperabilidade e a inovação

·         O acesso gratuito às informações necessárias para a reparação e a manutenção

·         Um cacharolete de informações que aos produtores incumbe em matéria de disponibilidade de peças sobresselentes, actualizações de «software» e a faculdade de reparação de um produto, nomeadamente acerca de:

o   período estimado de disponibilidade a partir da data da compra,

o   preço médio das peças sobresselentes no momento da compra,

o   prazos aproximados recomendados de entrega e reparação

o   e informações sobre os serviços de reparação e manutenção

·         O período mínimo obrigatório para o fornecimento de peças sobresselentes em consonância com a duração de vida estimada do produto após a colocação no mercado da última unidade

·         A garantia de preço razoável para as peças sobresselentes

·         A garantia legal para as peças substituídas por um reparador profissional quando os produtos já não estiverem cobertos pela garantia legal ou comercial

·         A criação de incentivos, como o «bónus do artesão», susceptíveis de promover as reparações, em particular após o fim da garantia legal.

 

Dar mais vida aos produtos para que a vida se prolongue”: eis o lema de uma estratégia convertida em nova política de consumidores!

“Dar mais vida aos bens para que se dê mais vida à vida”

De molde a que cada um possa participar interessadamente nele!

 

Mário Frota

apDC – DIREITO DO CONSUMO - Coimbra

Documentos de vacinas contra a Covid-19 roubados foram ″manipulados″ - TSF

 A Agência Europeia do Medicamento não revelou as informações que foram alteradas

A Agência Europeia do Medicamento, entidade reguladora da União Europeia (UE), informou esta sexta-feira que os documentos da vacina contra o novo coronavírus roubados e colocados na Internet por hackers foram também "manipulados".

Essa manipulação aconteceu depois de os piratas informáticos terem obtido, em novembro último, documentos e mensagens de correio eletrónico relativas à avaliação de vacinas experimentais, com dados confidenciais relativos à pandemia de Covid-19, especificou a agência sediada em Amesterdão, uma das capitais dos Países Baixos, mencionando uma investigação em curso.

"Parte da correspondência foi manipulada pelos perpetradores [do roubo] de uma forma que poderia minar a confiança nas vacinas. Vimos que parte da correspondência não foi publicada na sua totalidade e na sua forma original ou com comentários e adições por parte dos perpetradores", adiantou a entidade.

A Agência Europeia do Medicamento não revelou as informações que foram alteradas, mas entidades especializadas em segurança cibernética creem que as ações desencadeadas pelos 'hackers' se enquadram nas campanhas de desinformação lançadas por governos.

A empresa italiana de segurança cibernética Yarix disse ter encontrado 33 Mega Bytes da informação acedida pelos hackers num fórum clandestino, com um título a criticar o efeito das vacinas e uma das suas fabricantes, a Pfizer, antes de se espalhar por outras páginas da Internet, nomeadamente pela dark web.

Para a Yarix, a intenção por detrás da fuga de informação é "causar danos significativos à reputação e à credibilidade do regulador europeu do medicamento e da Pfizer".

Já o consultor de segurança cibernética Lukasz Olejnik considerou que os atos dos piratas informáticos têm "potencial significativo" para "semearem a desconfiança no processo da Agência Europeia do Medicamento, nas vacinas e na vacinação em geral".

"Embora não seja claro quem pode estar por detrás da operação, é evidente que houve recursos alocados para ela", disse.

A entidade adiantou também que a polícia já está a tomar as "medidas necessárias" para responder à fuga de informação, estando em curso uma investigação criminal.

A Agência Europeia do Medicamento sofreu fortes críticas da Alemanha e de outros países membros da UE em dezembro, por não ter aprovado vacinas contra o vírus mais rapidamente.

O regulador da UE emitiu a primeira recomendação para a vacina fabricada pela Pfizer e pela BioNTech semanas depois da injeção ter sido aprovada no Reino Unido, onde ocorreu a primeira aplicação a nível mundial, em 08 de dezembro, e ainda em países como Estados Unidos e Canadá.

Apesar da "necessidade urgente em disponibilizar vacinas aos cidadãos da UE o mais rapidamente possível", a Agência.

Europeia do Medicamento argumentou que a aprovação das vacinas foi legitimada pela "força da evidência científica sobre quanto à sua segurança, à sua qualidade e à sua eficácia".

LEIA AQUI TUDO SOBRE A PANDEMIA DE COVID-19

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Por causa do frio, há 11 anos que não se consumia tanta eletricidade num único dia

 


No gás natural, a REN também registou novos máximos históricos: na emissão diária do terminal de GNL de Sines para a rede e na exportação para Espanha, através da interligação de Campo Maior. 

 Os números mais recentes divulgados pela REN revelam que a onda de frio que tem vindo a atingir Portugal desde o início do ano levou os consumos de gás natural e eletricidade em Portugal a superar máximos históricos consecutivos tanto a nível de pico como de consumo diário.

No que diz respeito ao consumo diário, o consumo máximo de energia elétrica em cada dia foi subindo ao longo da vaga de frio, fixando-se no dia 13 de janeiro em 1.85,1 GWh, superando assim um máximo já com 11 anos, datado de 11 de janeiro de 2010.

O maior pico de consumo de sempre registou-se no dia 12 às 19h30 atingindo 9887 MW, ultrapassando o anterior pico, de 9.403 MW, igualmente de 2010. Ler mais

Afinal não é só em Portugal: novo sistema europeu de fronteiras gera filas de horas nos aeroportos

  Alerta é do organismo que representa os aeroportos do continente, que pede uma revisão urgente do calendário de implementação do Sistema ...