quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Obrigação das televisões terem emissões para pessoas com necessidades especiais prolongada até 2021

 
Foi prolongado até ao final de 2021 o plano que define o conjunto de obrigações que as televisões devem respeitar em termos de acessibilidade dos programas por pessoas com necessidades especiais.

 A ERC anunciou hoje (9) que prolongou até 31 de dezembro de 2021 a vigência do plano plurianual que define o conjunto de obrigações que as televisões devem respeitar em termos de acessibilidade dos programas por pessoas com necessidades especiais.

O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) "deliberou prorrogar, até ao dia 31 de dezembro de 2021, a vigência do plano plurianual que define o conjunto de obrigações que as emissões dos operadores de televisão e operadores de serviços audiovisuais a pedido, sujeitos a jurisdição nacional, devem respeitar em matéria de acessibilidade dos programas por pessoas com necessidades especiais", lê-se na informação disponível no 'site'. Ler mais

Intenções de contratação vão melhorar no primeiro trimestre de 2021, menos na restauração e hotelaria

 
Os empregadores destes dois sectores fortemente impactados pela pandemia avançam uma projeção de -16% na criação líquida de emprego, entre janeiro e março do próximo ano, revela o inquérito da ManpowerGroup, divulgado esta quarta-feira.

  ManpowerGroup Employment Outlook Survey divulgado esta quarta-feira, 9 de dezembro, projeta a criação líquida de emprego de 5% em Portugal no primeiro trimestre de 2021. As perspetivas de contratação sobem três pontos percentuais face ao trimestre anterior, mas permanecem ainda cinco pontos abaixo do valor registado no primeiro trimestre de 2020. Ler mais

Reino Unido avisa: quem tiver alergias graves não deve tomar a vacina da Pfizer

O regulador de medicamentos do Reino Unido alertou que as pessoas com histórico de reações alérgicas «significativas» não devem receber a vacina contra a Covid-19 da Pfizer e da BioNTech, na sequência de dois recetores terem apresentado reações, avança o ‘Business Insider’.

O Reino Unido começou a vacinar a população a vacina na terça-feira, após a aprovação no dia 2 de dezembro. Dois profissionais de saúde com histórico de alergias graves reagiram negativamente à vacina, segundo Stephen Powis, diretor do serviço nacional de saúde da Inglaterra.

«Como é comum com as novas vacinas, a MHRA [Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde] aconselhou, por precaução, que a população com histórico significativo de reações alérgicas não receba esta vacina, depois de duas pessoas na mesma situação terem respondido negativamente ontem», disse Powis. Ler mais

Água vai ser negociada em Wall Street: o valor da escassez

 Este é um momento histórico para a Humanidade, uma vez que é a primeira vez que a água se negoceia em 'contratos futuros', um sinal claro do medo de escassez da água.

Onde quer que haja um mercado há a possibilidade de investir nos activos em transação e fazer lucro. Se esse mercado for instável, dado a subidas e descidas, tanto melhor para os investidores que têm nesses grandes movimentos de valor a possibilidade de fazer dinheiro. Neste domínio, o da finança, a transação de acções é o negócio mais comum e serve para entendermos os demais. Para lucrar com a compra de uma acção, o investidor procura comprá-la num ano de baixo valor para que a possa vender mais tarde a um preço mais elevado. O mesmo acontece em qualquer outro mercado com as devidas especificidades, como os mercados de contratos de futuros de mercadorias, que agora chegam… à água. Ler mais

Teletrabalho não pode “retirar direitos aos trabalhadores”, avisa ministra

O teletrabalho veio para ficar, mas é preciso que esta modalidade “não retire direitos aos trabalhadores“, nem se traduza numa redução da qualidade dos serviços públicos. As palavras são da ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão, que acredita que esta nova forma de trabalho se vai manter no futuro, “ainda que com contornos diferentes da realidade excecional de hoje”.

A governante, citada pelo ECO, assegura que a adoção do trabalho remoto não tem sido sinónimo de perda de produtividade, nem de menos qualidade nos serviços, mas defende a sua necessária regulação. Por um lado, para garantir direitos aos trabalhadores, nomeadamente pagamento das despesas associadas a este regime e o estabelecimento de um direito a desligar, mas também para que não haja perda de qualidade nos serviços. “É muito importante que a regulação dê estes dois sinais”, disse a responsável numa conferência sobre os dez anos de contratação coletiva no Estado.

Durante o verão, a regulação do teletrabalho, especificamente na Administração Pública, foi alvo de negociação entre os sindicatos e o Governo, mas dessas reuniões não saíram quaisquer tipos de mudanças à legislação atualmente em vigor. Ficou decidido, por essa altura, tal como explica a publicação, que o Ministério da Administração Pública e o Ministério do Trabalho iriam preparar em conjunto a proposta de alteração ao enquadramento legal do teletrabalho, já que “há questões comuns” aos setores público e privado, “que devem ser trabalhadas conjuntamente”. Para já, ainda não há propostas concretas do Governo.

"In" Id, 9.12.20

Plano de reestruturação da TAP está aprovado

 
O Governo aprovou esta madrugada o plano de reestruturação da TAP, numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que obriga a despedimentos e cortes salariais, tal como avançou o ECO.

Plano de reestruturação da TAP está aprovado, avançou esta quarta-feira a RTP e será agora revelado aos partidos com assento parlamentar. Quinta-feira é a data limite para entregar o plano em Bruxelas, uma exigência da Comissão Europeia, pela concessão de um empréstimo do Estado de até 1.200 milhões de euros, para fazer face às dificuldades da companhia, decorrentes do impacto da pandemia de Covid-19 no setor da aviação.

Mas, para além destes 1,2 mil milhões a TAP ainda vai precisar de mais 1,8 mil milhões, de acordo com as informações avançadas pelo ECO. O plano prevê o despedimento de 500 pilotos e 750 trabalhadores de terra, assim como a redução de 25% dos seus salários, divulgaram os sindicatos que os representam. Ler mais

Governo e parceiros sociais discutem hoje salário mínimo para 2021

 

O Governo e os parceiros sociais discutem hoje o salário mínimo nacional para 2021 com diferentes perspetivas, mas com a certeza de que o novo valor entrará em vigor em 1 de janeiro do próximo ano.

Atualmente, o salário mínimo nacional é de 635 euros e o Governo, que tem como objetivo atingir os 750 euros no final da legislatura, já admitiu que a sua proposta poderá ir além dos 659 euros.

No final de setembro, o Governo auscultou os parceiros sociais sobre o aumento do salário mínimo nacional e adiantou que a subida para 2021 teria de ser inferior à deste ano, 35 euros.

Embora na altura não tenha sido discutido um valor em concreto, as confederações patronais contestaram o aumento do salário mínimo nacional, argumentando com as dificuldades económicas que as empresas atravessam devido à pandemia da covid-19. Ler mais