A maioria dos centros de fraude em Myanmar foi realocada antes da operação conjunta entre China, Myanmar e Tailândia, que resultou no repatriamento de 952 suspeitos de fraudes para a China, afirmaram hoje duas ONG à Lusa.
Os "grupos criminosos mais capazes já se tinham deslocado antes da operação policial", afirmou à Lusa a ativista Li Ling, cofundadora da EOS Collective, uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2024 para investigar a dinâmica da indústria de fraudes online e as redes criminosas por detrás da mesma, que presta também apoio a sobreviventes de operações criminosas forçadas.
No mesmo sentido, a Global Anti Scam Organization (GASO) começou por apontar à Lusa ser "impossível" que as autoridades tenham erradicado todos os centros do género no país, sublinhando que "um único centro pode albergar mais de 10 mil pessoas, e existem cerca de 350 centros em todo o Myanmar." Ler mais

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