Portugal registou em 2024 uma emigração significativa, com cerca de 65 mil cidadãos a deixarem o país. A maioria dos emigrantes pertence a grupos com níveis de qualificação mais baixos e intermédios.
Os números, de acordo com o Diário de Notícias, apontam para um movimento migratório em que predominam pessoas com habilitações até ao ensino secundário, incluindo trabalhadores em profissões técnicas, operários e outros perfis que não detêm qualificações superiores. Esta tendência contrasta com os anos anteriores, em que uma parte mais significativa dos emigrantes era composta por jovens altamente qualificados à procura de oportunidades profissionais no estrangeiro.
Especialistas em demografia e mercados de trabalho consideram preocupante o facto de a emigração estar a afectar de forma mais acentuada pessoas com qualificações médias e baixas, justamente os grupos de que muitas regiões do interior e certos setores da economia mais necessitam para permanecerem sustentáveis. A saída de trabalhadores nestas categorias pode agravar ainda mais a escassez de mão-de-obra em áreas como a construção, a restauração, os serviços e o sector industrial. Ler mais

Sem comentários:
Enviar um comentário