Um novo esquema de burla, conhecido como o “truque da fatura falsa”, tem feito vítimas em supermercados e lojas de várias regiões de Portugal nos últimos meses. A prática, que à primeira vista parece apenas um erro banal no talão, pode custar dinheiro aos consumidores, comprometer benefícios fiscais e impossibilitar trocas ou garantias.
Como funciona o esquema
O golpe é simples, mas eficaz: o cliente paga normalmente as suas
compras e recebe um talão que parece legítimo, mas não corresponde ao
registo real da compra. Em muitos casos, o número de contribuinte (NIF)
não é incluído, mesmo quando solicitado, ou os valores e produtos
aparecem alterados. Na prática, embora a compra exista, a fatura
entregue ao consumidor não tem validade legal.
O truque pode estar ligado a esquemas internos nos estabelecimentos para manipular stocks, ocultar vendas ou desviar dinheiro, tornando-o particularmente perigoso. Além disso, benefícios fiscais são perdidos, pois compras não registadas no portal e-fatura não podem ser deduzidas no IRS. Os consumidores também ficam sem prova de compra, o que dificulta trocas ou reclamações de garantia, e podem ser cobrados valores diferentes do que realmente pagaram. Ler mais

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