quinta-feira, 18 de setembro de 2025

O lado negro do e-commerce de segunda mão

 

Boom das vendas online de roupa usada esconde realidade de burlas com IA, assédio a utilizadoras e alterações controversas nas políticas de privacidade.

O que começou como uma solução sustentável para dar nova vida às roupas que já não usamos transformou-se numa espécie de Faroeste digital. As plataformas de compra e venda de artigos em segunda mão estão a enfrentar uma vaga de comportamentos abusivos, fraudes e até casos de assédio sexual que deixam muitos utilizadores a questionar se vale a pena o risco.

A Vinted nasceu em 2008 na Lituânia, da necessidade de Milda Mitkutė encontrar uma forma de vender as suas roupas em excesso. Durante anos, a plataforma manteve-se na sombra de gigantes como eBay e Depop, mas a pandemia acelerou o crescimento da empresa. Em 2024, o Grupo Vinted registou receitas de 813,4 milhões de euros (mais 36% face ao ano anterior) e lucros de 76,7 milhões de euros, um crescimento de 330% comparado com os 17,8 milhões de 2023. A empresa conta hoje com uma avaliação de 5 mil milhões de euros, com cerca de 70 milhões de utilizadores registados em mais de 20 países. Ler mais 

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