Se você acha que ainda vivemos na “economia da atenção”, em que a atenção do consumidor é um dos principais ativos comercializados em leilões digitais e invisíveis em tempo real, está errado — pois ela evoluiu para a “economia da intenção”.
As big techs vêm investindo massivamente em tecnologias capazes de captar, inferir e prever intenções humanas em tempo real, a partir da coleta de dados que extrapolam interações digitais convencionais, alcançando dimensões íntimas do comportamento, como padrões emocionais, estilo comunicativo e propensão à ação. Essas capacidades são exploradas comercialmente por meio da transformação de intenções em mercadorias, permitindo a segmentação de desejos latentes e gerando um mercado altamente lucrativo [1].
A inteligência artificial (IA), inclusive a generativa, é uma dessas tecnologias. Ela vem popularizando uma variedade de capacidades técnicas, tornando-as mais acessíveis e, em certa medida, potencializando o que antes dependia de habilidades específicas. Isso abrange desde a criação visual e musical até a análise de dados complexos e a escrita, impactando profundamente o dia a dia de profissionais e facilitando processos operacionais e até mesmo criativos. Ler mais

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