Estudo do Banco Central Europeu mostra que a transição para o digital pode ser mais demorada do que o inicialmente previsto
O Banco Central Europeu (BCE) revelou, nesta segunda-feira, um artigo sobre a utilização do dinheiro em espécie. Com o título “O dinheiro está vivo… e relativamente jovem?”, o trabalho, da autoria de Alejandro Zamora-Pérez, especialista do BCE em moeda, e Rebecca Clipal, economista júnior da instituição, procura estudar o futuro dos pagamentos com “dinheiro vivo”, analisando os diferentes escalões etários dos utilizadores.
Uma conclusão parece destacar-se: o numerário não é visto apenas como um meio de pagamento, mas também como uma reserva de valor. Com base neste princípio, e analisando os vários fatores que influenciaram a sociedade europeia desde 2019, os autores procuram projetar a evolução futura do uso do numerário.
“Embora a digitalização contínua dos pagamentos esteja a reduzir as transações em numerário, este continua a apresentar flutuações sustentadas e periódicas quanto à sua importância percebida e ao seu papel como reserva de valor. As previsões de há 20 anos sobre a substituição rápida ou completa do dinheiro ainda não se concretizaram, em parte porque não consideraram as diversas formas como o dinheiro continua a ser útil para as pessoas”, conclui o estudo dos especialistas do BCE. Ler mais

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