Os pais vão passar a ser ouvidos no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, que o Governo pretende que passe a ter um currículo, com a criação das Aprendizagens Essenciais, para que seja mais valorizada tanto por escolas como pelas famílias. “Havia escolas que davam Cidadania, outras não davam, outras davam assim-assim. Até utilizavam [o tempo letivo da] disciplina para dar apoio a outras. Tendo currículo tem de existir mesmo e isso, por si só, é uma boa medida”, indicou Paulo Cardoso, membro do conselho executivo da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), citado pelo jornal ‘Público’.
A disciplina de Cidadania, que existe de forma autónoma no 2º e 3º ciclos, tem sido, em muitos casos, lecionada por entidades externas às escolas, abordando temas como sexualidade e identidade de género. O Governo pretende fazer a revisão da disciplina, “para reforçar o cultivo dos valores constitucionais” e libertá-la “das amarras a projetos ideológicos e de fação”. E, para tal, pretende envolver os conselhos gerais, onde estão representados os pais dos alunos, para se pronunciarem sobre as entidades externas à escola. Ler mais

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