Medida em discussão no Parlamento quer permitir aos trabalhadores comprar dias extra de férias. Entre entusiasmo e cautela, empresas portuguesas revelam preocupações e apostas já em curso.
A possibilidade de os trabalhadores “comprarem” dias adicionais de férias está a gerar debate não apenas no âmbito parlamentar e enquanto medida de impacto social, influenciadora do tão discutido equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal e da saúde mental, mas também no meio empresarial.
Para alguns, trata-se de um passo essencial para reforçar a autonomia e o bem-estar dos trabalhadores, numa altura em que se dá cada vez mais atenção às condições de trabalho das pessoas e em que se luta pela atração e fixação de talento, mas outros alertam para o risco de uma medida desse género poder trazer desigualdades e até contribuir para mascarar problemas estruturais.
Seja como for, a proposta do governo já está a ter efeitos e, se for materializada em lei, promete mexer com a relação entre empresas e colaboradores — mas muitas organizações já estão a antecipar-se a essas alterações. Ler mais

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