
A União Europeia prepara-se para dar um passo decisivo no combate à
obsolescência programada dos dispositivos móveis. A partir de 20 de
junho de 2025, entram em vigor duas regulamentações que impõem
exigências inéditas aos fabricantes de smartphones e tablets vendidos no
espaço comunitário. Estas normas obrigam os produtores a adotar
práticas mais sustentáveis, a facilitar a reparação dos equipamentos e a
garantir uma maior durabilidade dos mesmos, marcando o início de uma
nova era para o setor da eletrónica de consumo.
A ofensiva regulatória surge como resposta à crescente insustentabilidade dos ciclos de vida curtos dos dispositivos móveis. Segundo um estudo da ONG Amigos da Terra, a maioria dos smartphones é descartada em média após apenas três anos e meio de utilização. O motivo? Desempenho degradado, baterias que perdem capacidade rapidamente e interrupção do suporte de software, entre outras práticas que incentivam a substituição precoce.
Com a introdução da inteligência artificial nos dispositivos móveis, muitos utilizadores sentirão ainda mais pressão para trocar de aparelho, uma vez que os modelos mais antigos não terão capacidade para tirar partido das funcionalidades mais recentes. Face a este cenário, a Comissão Europeia decidiu agir. Ler mais
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