O crescimento da adoção de câmaras de vigilância coloca em causa a privacidade e segurança dos equipamentos. E mais de 40 mil estão expostas devido à falta de proteções dos equipamentos.
As câmaras de vigilância sempre foram úteis para as empresas protegerem os seus espaços, mas a tecnologia tem sido cada vez mais adotada por particulares, para dar mais segurança às suas casas. O problema é que em vez de proteção, muitas câmaras podem significar o perigo de expor os utilizadores na internet. Sobretudo nos modelos ligados e controlados através da internet.
A Bitsight, empresa especialista em cibersegurança, diz que encontrou cerca de 40 mil câmaras expostas a transmitir ao vivo para a internet. As câmaras não tinham passwords nem qualquer proteção, expondo a vida dos utilizadores. A empresa diz que já tinha alertado para o caso em 2023, mas que a situação não se alterou desde então.
A empresa diz que estas câmaras, que foram criadas para segurança e conveniência, “tornaram-se inadvertidamente janelas públicas para os espaços sensíveis, muitas vezes sem os seus proprietários saberem”. O problema, levanta a empresa, é a facilidade com que qualquer pessoa ou organização pode comprar este tipo de equipamentos, ligá-la e começar a transmitir as imagens com uma configuração mínima, o que considera um perigo permanente. Ler mais

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