Com o avanço de tecnologias como a medição de biomarcadores no sangue e a análise de cfDNA, torna-se possível detetar complicações graves na gravidez, como a pré-eclâmpsia ou o parto prematuro, antes mesmo de surgirem sintomas. O desafio agora é coletivo: queremos continuar a reagir tarde demais ou apostar numa abordagem verdadeiramente preventiva que salve vidas, reduza custos e melhore o futuro das mães e dos bebés?
Enquanto sociedade, temos de começar a olhar para a gravidez de uma forma mais preventiva e menos reativa. É por isso que considero fundamental reconhecer o trabalho que instituições académicas e de investigação estão a fazer. Afinal, o seu compromisso com a promoção de novas abordagens no acompanhamento da gravidez não é apenas louvável, é absolutamente necessário.
A verdade é que, embora os métodos tradicionais, como as ecografias e os exames de rotina de análise ao sangue, tenham sido úteis ao longo dos anos, muitas vezes revelam-se tardios, ao detetar os problemas quando já pouco há a fazer a não ser reagir. Felizmente, a ciência está a oferecer-nos alternativas e não aproveitar estas inovações seria, a meu ver, um retrocesso. Ler mais

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