Arranca esta terça-feira a candidatura à mobilidade interna dos professores colocados no concurso externo extraordinário, tendo em vista a atribuição de um horário. Foram ocupadas 1.822 das 2.309 vagas, em escolas de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, carenciadas devido à falta de professores.
“Caso os docentes entrem nos quadros, no QZP a que pertence o agrupamento de escolas ou a escola onde se encontram atualmente colocados, terão a possibilidade de manifestar a intenção de permanecer na escola onde exercem funções”, diz o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).
Em comunicado divulgado na passada sexta-feira, o MECI revelou que nos Quadros de Zona Pedagógica (QZP) 47 a 58, que abrangem a zona do Alentejo, “foram colocados 231 professores nas 333 vagas disponíveis”, o que significa que foram ocupadas 69% dos lugares, enquanto nos QZP do Algarve (QZP 59 a 63) entraram 203 docentes, tendo ficado por ocupar apenas 13 vagas, sendo a região com maior taxa de ocupação (94%).
De acordo com o Governo, no QZP 45 – onde estão os concelhos de Vila Franca de Xira, Loures, Sintra, Cascais, Oeiras, Amadora, Odivelas e Lisboa – e no QZP 46 – Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, Palmela, Sesimbra e Setúbal – foram colocados 1.238 professores, o que significa que foram preenchidas 75% das vagas, uma vez que estavam a concurso 1.658.
Por grupos de recrutamento, foi em Informática e Português de 3º ciclo e secundário que vincularam mais professores (166 cada), seguindo-se Matemática de 3º ciclo e secundário (161 docentes).
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