O novo passe ferroviário nacional de 20 euros, anunciado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro com grande entusiasmo há poucas semanas, na Festa do Pontal, enfrenta obstáculos significativos que poderão limitar o seu sucesso.
Apesar da promessa de um título de transporte acessível para todos os portugueses, a realidade da infraestrutura ferroviária e a escassez de material circulante levantam preocupações sobre a capacidade da CP em responder a um aumento previsível da procura.
Um dos maiores desafios para a implementação do passe de 20 euros
prende-se com a escassez e envelhecimento da frota da CP, segundo relata
o Jornal de Notícias (JN). A empresa conta com uma frota média com mais
de 26 anos de serviço, sendo que muitas das composições foram
adquiridas em segunda mão. Há ainda locomotivas a diesel em circulação
desde 1967, segundo dados disponíveis no site da CP. O último lote de
comboios novos foi adquirido em 2002, o que evidencia o estado
desatualizado da frota. Ler mais
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