O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) afirmou esta terça-feira que a situação no INEM “é muito mais grave do que o que tem vindo a público” e admitiu a convocação de uma greve.
“A situação no INEM é muito mais grave, infelizmente, do que o que tem vindo a público. Nós recebemos denúncias diárias de atrasos superiores a uma hora e a duas horas só no envio de ambulâncias. Diariamente estão várias dezenas de chamadas nas centrais do INEM para serem atendidas à espera de uma resposta, o que tem consequências directas na vida e, infelizmente, na morte dos portugueses”, afirmou Rui Lázaro, após uma reunião com a coordenadora do BE, Mariana Mortágua.
Na véspera do ex-presidente do INEM, Luís Meira, prestar
esclarecimentos na comissão parlamentar da saúde sobre a situação que se
vive dentro da instituição e que contribuiu para que se demitisse do
cargo, alegando “quebra de confiança” nas relações com a tutela, Rui
Lázaro alertou que “ou se inicia já esta retoma, este inverter da
degradação que se tem verificado, ou as consequências vão piorar nos
próximos dias”. “Estamos numa altura de verão, numa altura em que os
serviços de emergência médica são muito solicitados. As medidas são para
ontem, porque amanhã pode já ser tarde”, alertou. Ler mais
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