Cerca de 30% das unidades de saúde com telemedicina não controlam o
cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) das
teleconsultas e 17,1% não cumpre a obrigação de obter o consentimento
informado dos utentes.
Os dados constam de um estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) sobre os direitos dos utentes durante teleconsultas hoje divulgado, com base num inquérito que obteve mais de 2.500 respostas de unidades de saúde públicas e dos setores social e privado, e que apurou que "nem todos os estabelecimentos (30,1%) procedem à monitorização do cumprimento dos TMRG".
Na prática, isso significa que "poderá estar comprometida a garantia do direito de acesso a cuidados de saúde em tempo útil/razoável", alerta o regulador.
De acordo com o estudo, a monitorização dos TMRG só era possível para
70,3% dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde do setor
público e 42,9% do setor privado, social e cooperativo que realizavam
teleconsultas. Ler mais
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