segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O português é "resiliente" e continua a comprar o azeite caro. As exportações é que são o problema, pelo que se 'reza' por uma "primavera chuvosa"

 O azeite está caro, muito caro, face aos últimos anos. Há escassez de produção e isso leva a que os preços disparem. Acontece em todo o mundo e, claro, em Portugal. Os portugueses, esses, no entanto, continuam a comprá-lo. A tarefa mais difícil, essa, está do lado dos produtores nacionais, nomeadamente em matéria de exportação.

O tema do azeite tem sido recorrente no último ano, sobretudo na Europa. No país vizinho, maior produtor mundial, os preços chegaram quase a uma valorização de 200%. "Uma loucura", alguns disseram. Houve, obviamente, recuo nas vendas e também nos consumos, tal como em Portugal. Os especialistas, contudo, dizem que os portugueses continuam a apostar neste produto em vez de outros.

"Os consumidores tem revelado um comportamento muito resiliente. Nota-se alguma quebra de consumo em Portugal, mas não aquela que se temia dado o aumento tão expressivo dos preços do azeite. Os consumidores compram formatos mais pequenos e compram mais frequentemente, mas não se afastam da categoria. Em mercados tradicionais e maduros, como é o mercado português, é o que se tem passado, até porque é difícil imaginar a maior parte dos nossos pratos cozinhados sem azeite, ou uma salada temperada com óleo", começou por dizer ao SAPO24 Mariana Matos, Secretária-Geral da Casa do Azeite, abordando depois a questão da exportação. Ler mais

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