Mais de um terço dos médicos dentistas decidiu emigrar ao fim de seis meses de exercer em Portugal, valor que dispara para 56,7% quando a decisão é tomada em menos de dois anos, revela um estudo hoje divulgado.
Promovido pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), o estudo “Diagnóstico à Profissão de Médico Dentista 2022” traça “um retrato preocupante da precariedade existente na medicina dentária”.
Em 2022, dos 3.438 dentistas que responderam ao inquérito, 6,6% indicaram que exerciam a profissão no estrangeiro. Destes, 56,2% emigraram já depois de trabalhar em Portugal.
Os principais motivos
apontados para exercer no estrangeiro são o rendimento insatisfatório em
Portugal (58,9%), a desvalorização da profissão (58,9%), a procura de
melhor qualidade de vida (53%), não ter um salário estável (49,3%) e não
ter contrato de trabalho (32,4%), segundo o estudo a que a agência Lusa
teve acesso. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário