O aumento da pobreza entre as crianças e os jovens poderá “acentuar o caráter estrutural da pobreza” em Portugal e marcar vincadamente” as oportunidades e a qualidade de vida que terão, segundo um estudo hoje divulgado.
“Enquanto até ao início do presente século a população mais idosa era aquela que se confrontava com uma maior exposição à situação de pobreza, nos últimos anos verificou-se um forte acentuar da pobreza das crianças e dos jovens, com índices de pobreza superiores aos da população idosa e mesmo do conjunto da população”, lê-se no relatório de “Um Índice de Justiça Intergeracional para Portugal”, coordenado pelo professor catedrático Paulo Trigo Pereira.
Os
investigadores observam que esta mutação no perfil etário da população
pobre, traduzido por uma maior incidência da pobreza nas crianças
poderá, se não for contrariada, “acentuar o caráter estrutural da
pobreza em Portugal e marcar de forma vincada as oportunidades e a
qualidade de vida que as crianças de hoje terão ao longo da sua vida”. Ler mais

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