O CONGLOMERADO DE EMPRESAS
EM QUE A
DECO
SE TRANSFORMOU
[ dos cartões de crédito aos seguros,
do conluio com as empresas… aos ‘copos’ ]
I
O LOGRO DA ASSOCIAÇÃO- EMPRESA
OU DA EMPRESA-ASSOCIAÇÃO
UMA COMPLEXA ORGANIZAÇÃO COMERCIAL
Como o denuncia o economista Jorge Gouveia Alves, com dados precisos que houve por bem colher:
A DECO, pretensa associação, em conjunto com a empresa multinacional Euroconsumers, S.A., detém a empresa DECO Proteste, Lda., uma sociedade por quotas, em que:
25% à Deco, denominada Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, e em 75% à Euroconsumers, S.A..
Em ano não muito remoto, a DECO Proteste, Lda. fechou o exercício com 47 milhões de euros de volume de vendas, segundo relatórios publicados.
E os anos sucedem-se com cifras de idêntico valor.
Portanto, uma sociedade comercial por quotas que é uma grande empresa.
Mas não se fica por aqui.
A DECO Proteste, L.dª detém a 100%
§ uma mediadora de seguros, a “Proteste Seguros – Mediação de Seguros Sociedade Unipessoal, Lda.” e
§ a “Proteste Investe – Consultoria para Investimento, L.da”
§ Comercializa ainda “Cartões de Crédito”, ao que se julga saber.
E detém ainda uma empresa de Gestão de Condomínios, em concorrência directa no mercado com empresas outras, que se dedicam à administração das partes comuns dos prédios em propriedade horizontal.
A sua intervenção abrange uma extensa área de negócios, como a dos vinhos, dos colchões, a da certificação de empresas e de pessoas, ao que parece, e
Surge agora uma outra antena - a DECO EMPRESAS, com protocolos com empresas como ALDI, AUCHAN, LIDL, EMMA, MEO…, numa promiscuidade sem par!
Claro que a roda de negócios é imparável.
Refere Jorge Gouveia Alves:
“Tropecei aqui há tempos numa notícia publicada pelo jornal Público que dava conta do famoso leilão de tarifas de electricidade promovido pela DECO no ano de 2013. Não se conhecendo os contornos das consultas que foram feitas por aquela organização ao mercado, nem as negociações inerentes, foi a ENDESA que acabou por ganhar o concurso. As marcas nacionais, como a EDP ou a GALP, escusaram-se a concorrer.
A Deco procura dissimular também tais ligações, intitulando-se Deco- associação, aparentemente por contraposição com a Deco – empresa, sociedade por quotas, só que se trata de um artifício, uma subtileza que o grande público não intui nem digere.
Mas quando se fala de Deco fala-se de uma e mesma coisa.
Consequências no plano da sua intervenção no mercado? Ler mais
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