Quem o diz é o cirurgião Paulo Calvinho, que coordena a unidade de Cirurgia Cardiotorácica do Hospital de Santa Marta, em Lisboa, que defende a implementação, em Portugal, de um rastreio ao cancro do pulmão.
Ano após ano, o cancro do
pulmão continua a ser a doença oncológica que mais vítimas mortais faz
em Portugal. São cerca de 4.800 mortes por cada 5.300 casos que surgem
anualmente. A elevada mortalidade associada a esta patologia levou já
muitos países da Europa a avançarem com rastreios, ou projetos-piloto,
de modo a antecipar o diagnóstico e, assim, aumentar as hipóteses de
sobrevivência dos doentes. Já Portugal, um dos países da União Europeia
que menos gasta em cuidados com o cancro, segundo dados da OCDE, ainda
não está a dar nenhum passo nesse sentido. Ler mais
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