EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
DEBATE EM TORNO DA
PUBLICIDADE NAS ESCOLAS
COM O PROF. MÁRIO FROTA,
presidente emérito da apDC –
DIREITO DO CONSUMO –
Portugal
IFace a uma prática que já se normalizou, e normalizou-se como benéfica (!), as reservas deste estagiário são justificadas?
[a saber, presença das empresas e, no caso, da Super Bock na modelação dos programas da Educação para a Cidadania…]
Mário Frota
São-no, em absoluto!
Como deveria ser, aliás, a postura de cada um dos docentes em confronto com situações do jaez destas ao aperceberem-se das promiscuidades que se insinuam em domínios, a todos os títulos relevantes, como os da formação de crianças e jovens, mormente no da Educação para a Cidadania.
É inconcebível se permita que empresas - que tamanhos malefícios provocam à comunidade em geral pelo escopo que perseguem e pela forma insediante como promovem obessivamente os produtos que mercanciam - se infiltrem e prossigam, em espaços que têm de ser tratados com tamanha delicadeza dada a sensibilidade dos que nele se movem, a sanha avassaladora de objectivos menos saudáveis e profundamente obscuros que de todo o modo perseguem. Porque os propósitos, sem pré-juízos de qualquer natureza, são exactamente os que se compaginam com as estratégias de sempre, de que nos recordamos com nitidez, como a que se condenou veementemente quando surgiu no pequeno ecrã, em horário proibido para a publicidade a bebidas alcoólicas, a Super Bock Zero. Ler mais
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