“Fui informada por dois agentes da EMEL que o meu carro estava bloqueado e sujeito a uma coima de 133,00 € (cento e trinta e três euros) por considerarem que o lugar onde o estacionara seria reservado a deficientes.
Disse-lhes que estacionara de boa-fé, por considerar que estava fora da zona reservada, e que pagara o respectivo estacionamento (cujo título exibi).
De maneira pouco elegante para quem fala a uma senhora [ou a quem quer], perguntaram-me se eu via bem, porque diziam que estavam bem visíveis duas placas, uma para cargas e descargas e outra para deficientes.
Adiantaram ainda no mesmo tom: “a senhora desconhece o código da estrada [que, segundo eles, ao que percebi, diz que todo o espaço que se encontra à esquerda da placa de deficientes é abrangido pelo sinal.
Ao que ripostei então que desconhecia o que me estavam a dizer porque vivia há 47 anos entre a Bélgica e a França e, circulando pelo centro da Europa, os lugares para deficientes são delimitados de maneira bem visível (pintura no chão a azul e placas a assinalar o espaço reservado).
No presente caso, havia uma placa para cargas e descargas seguida da placa para deficientes deixando um grande espaço entre esta última e o lancil do passeio de acesso à Loja do Cidadão. Estacionei o meu carro junto ao lancil, tendo o cuidado de deixar um espaço suficiente para estacionar qualquer outro carro entre o meu e o sinal para deficientes (como pode ser visto pelas imagens registadas que me foram exibidas no escritório da EMEL, no 1.° andar da Loja do Cidadão, às Laranjeiras).
Alguém, a meu lado, terá comentado, com ar provocador e insinuante, que desvalorizei naturalmente: “se a matrícula não fosse francesa…”
Que me resta agora?”
Só lhe resta reclamar!
Reclame, reclame, reclame, não se coíba…
Tem 15 dias úteis para o fazer!
Não deixe os seus réditos por mãos alheias!

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