O professor da Universidade de Lisboa (UL) que propôs a criação de um mecanismo para os estudantes denunciarem situações de assédio moral e sexual, Miguel Lemos, é agora alvo de um processo disciplinar por parte da reitoria. De acordo com o “Correio da Manhã”, o professor foi notificado a 11 de julho, tendo divulgado o aviso que recebeu na rede social Twitter.
Em causa está o facto de Miguel Lemos ter afirmado, em reuniões do Conselho Pedagógico (CP), que havia pressões sobre a presidente da Associação Académica de Lisboa, Catarina Preto, para que o tema fosse abafado. De acordo com o professor Miguel Teixeira de Sousa - que entretanto apresentou uma queixa por ofensa à honra e dignidade -, Miguel Lemos terá referido numa reunião que fora ele o autor das alegadas pressões.
“Irei defender-me em todas as instâncias à minha disposição. Constranger quem denuncia assédio é assédio”, escreve o professor de direito na rede social.
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