O presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal, Diogo Ayres de Campos, defende que Portugal devia fazer uma "avaliação rigorosa" relativamente à mortalidade materna, com um grupo de pessoas que analisasse as situações caso a caso, sediado na DGS.
O número de cesarianas nos hospitais privados em Portugal é motivo de vergonha. É este o sentimento de Diogo Ayres de Campos, presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal, que esteve, esta sexta-feira, no Parlamento a ser ouvido pelos deputados sobre mortalidade materna. Ayres de Campos lembra que estas não são boas práticas, considerando que deve haver um maior controlo.
"A
taxa de cesarianas, de facto, é algo que, a nível europeu, nos
hospitais particulares nos envergonha, porque temos 66% de taxa de
cesarianas nos hospitais particulares. Se vamos alargar aos hospitais
particulares, é uma decisão política que não me cabe a mim, mas que se
isso acontecer, tem que haver algum controlo sobre estas práticas,
porque não são consideradas boas práticas. Os hospitais particulares não
têm tido nenhuma atenção e também não há, das instituições do Estado,
nenhuma vontade ou capacidade de fazer algum controlo sobre estas
práticas", explicou. Ler mais
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