A economia portuguesa recuou no segundo trimestre do ano, em comparação com os três meses anteriores. Sexta-feira também ficámos a saber que os preços avançaram a um ritmo ainda mais rápido em julho, renovando máximos de 30 anos
Economia a contrair, inflação a acelerar e desemprego estabilizado. Foi uma manhã intensa em publicação de indicadores económicos, que parecem sugerir que Portugal e a Europa estão mais próximas daquilo a que se chama “estagflação”. No entanto, os números mostram também alguns desenvolvimentos mais promissores.
O indicador mais importante foi a publicação da variação do produto
interno bruto (PIB), revelando uma quebra em cadeia de 0,2%. “Comparando
com o 1º trimestre de 2022, o PIB diminuiu 0,2% em volume, após um
crescimento em cadeia de 2,5% no trimestre anterior, em resultado do
contributo negativo da procura interna para a variação do PIB. Em
sentido contrário, o contributo positivo da procura externa líquida
aumentou, refletindo o crescimento em cadeia mais acentuado das
Exportações de Bens e Serviços que o das Importações de Bens e
Serviços”, escreve o INE. Isto é, a conjugação do consumo e do
investimento caiu ligeiramente face ao arranque do ano, enquanto as
exportações aumentaram mais do que as importações, provavelmente
influenciadas pela recuperação forte do turismo. Ler mais
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