O "Relatório anual 2021 sobre as práticas de atos discriminatórios em razão da deficiência e do risco de saúde agravado", que foi elaborado pelo Instituto Nacional de Reabilitação, concluiu que no ano passado houve, em média, três queixas por dia por discriminação contra pessoas com algum tipo de deficiência.
O documento, que é esta terça-feira divulgado pelo jornal Público, indica que, da totalidade dos processos - 1195 -, metade foram concluídos ou arquivados (578), a maior parte porque a situação se resolveu (311) mas muitos por ter sido considerado que não existia prática discriminatória - 206 no total.
Os números revelam que, em 2021, houve um aumento no número de queixas em relação ao ano anterior, em que se registaram 1023 processos.
Sobre
o tipo de queixas mais frequente, de acordo com o relatório, lideraram
as queixas relacionadas com recusa ou limitação de acesso aos cuidados
de saúde, que foram 39,60% no total, seguindo-se as associadas ao
exercício de direitos e aos transportes públicos, com 5,42% cada uma;
quanto à fruição de bens e serviços, o número de queixas chega a 4,46%. Ler mais

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