A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 8,7% em junho, divulgou o INE.
A taxa de inflação disparou para 8,5% em junho, o valor mais alto desde dezembro de 1992, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quinta-feira.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 8,7% em junho (8,0% em maio)", pode ler-se no relatório do INE.
O indicador de inflação subjacente - índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos - terá registado uma variação de 6,0% (5,6% no mês anterior), aquele que é o "registo mais elevado desde maio de 1994".
"Estima-se que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos se situe em 31,7% (27,3% no mês precedente), valor mais alto desde agosto de 1984, enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 11,9% (11,6% em maio)", refere a agência portuguesa.
Em comparação com o mês anterior, a variação do IPC ter-se-á fixado em 0,8% (1,0% em maio e 0,2% em junho de 2021). Estima-se ainda uma variação média nos últimos doze meses de 4,1% (3,4% no mês anterior).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 9,0% (8,1% no mês anterior), revela o INE.
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de junho de 2022 serão publicados no próximo dia 12 de julho.
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