quinta-feira, 9 de junho de 2022

Salários portugueses são dos que mais perdem com a inflação no grupo da OCDE em 2022

 

Previsão da OCDE para a inflação portuguesa em 2022 nem é das mais altas, mas a subida dos salários é das mais fracas. Assim, muitos trabalhadores vão perder poder de compra.

A perda de poder de compra das remunerações médias por trabalhador, em Portugal, vai rondar os 3,5% em 2022, naquela que é a maior redução desde o tempo da troika e do programa de austeridade (2012) e uma das maiores do grupo de 33 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o chamado clube dos países mais avançados da economia global.

Os cálculos são do Dinheiro Vivo com base nos dados atualizados ontem pela OCDE no seu panorama económico (Outlook), divulgado na quarta-feira.

A redução do poder de compra de quem trabalha em Portugal acontece num ano em que a taxa de inflação é relativamente alta (cerca de 6,3% é a previsão da organização para 2022), sobretudo à luz do histórico dos últimos anos, mas não é das mais acentuadas do grupo dos países ricos, onde a média ronda os 8%, puxada pela inflação galopante em países como a Polónia (11%), Holanda (9%) ou Reino Unido (9%). Ler mais

 

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