segunda-feira, 6 de junho de 2022

Crise alimentar avizinha-se e preços vão agravar situação

Em entrevista à agência Lusa, a conselheira sénior de política da organização, Anne-Catrin Hemmel, explicou que, "mesmo antes da guerra na Ucrânia, o número de pessoas famintas em todo o mundo estava a crescer a um ritmo constante devido às alterações climáticas, a guerras e às consequências da pandemia de covid-19". 

No entanto, o bloqueio das exportações de cereais da Ucrânia e da Rússia e grande escassez de fertilizantes essenciais -- provocados pela guerra - "já estão a ter um impacto adverso dramático e vão agravar ainda mais o estado global da nutrição".

A responsável lembrou que o secretário-geral da Welthungerhilfe já admitiu que as perspetivas "são sombrias" e que a sobreposição de crises torna a situação muito perigosa.

"Só no corno de África [península da Somália] há cerca de 15 milhões de pessoas que correm o risco de fome aguda devido à seca severa e ao aumento dos preços da comida", referiu Anne-catrin Hemmel Ler mais

 

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