Em entrevista à agência Lusa, a conselheira sénior de política da
organização, Anne-Catrin Hemmel, explicou que, "mesmo antes da guerra na
Ucrânia, o número de pessoas famintas em todo o mundo estava a crescer a
um ritmo constante devido às alterações climáticas, a guerras e às
consequências da pandemia de covid-19".
No entanto, o bloqueio das exportações de cereais da Ucrânia e da Rússia e grande escassez de fertilizantes essenciais -- provocados pela guerra - "já estão a ter um impacto adverso dramático e vão agravar ainda mais o estado global da nutrição".
A responsável lembrou que o secretário-geral da Welthungerhilfe já admitiu que as perspetivas "são sombrias" e que a sobreposição de crises torna a situação muito perigosa.
"Só no corno de África [península da Somália] há cerca de 15 milhões de
pessoas que correm o risco de fome aguda devido à seca severa e ao
aumento dos preços da comida", referiu Anne-catrin Hemmel Ler mais
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