Psiquiatra, professor universitário e comunicador, há mais de 30
anos que nos habituamos a vê-lo, ou a ouvi-lo, a tentar explicar temas
complexos em palavras simples. Não gosta que lhe chamem sexólogo, mas
foi por aí que se tornou conhecido dos portugueses, um rótulo que lhe
ficou colado à figura e à voz. Entre a televisão e a rádio, nunca deixou
de dar consultas, há uma década abandonou a faculdade, o ambiente
estava, diz ele, irrespirável. Depois de anos de pandemia e restrições, a
saúde mental entrou na ordem do dia. O nosso convidado é Júlio Machado
Vaz, 72 anos. Ler mais
sexta-feira, 13 de maio de 2022
Júlio Machado Vaz: "Se for necessário marcha-atrás nas restrições, tenho dúvidas quanto à reação da população"
Os efeitos da pandemia na saúde mental dos portugueses em análise no
divã do psiquiatra, que assume que "já esteve deprimido". Acredita no
potencial da tecnologia, mas não teme que substitua o médico. Sobre a
eutanásia, é um dos assinantes do manifesto e diz que "ficaria muito
surpreendido se não caíssemos numa situação de, em termos legais, isso
ter sido aprovado e, em termos operacionais, começarmos a caminhar em
terreno enlameado e que torna o trajeto muito lento".
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