O aumento dos preços da energia - em particular dos combustíveis - está a ser um desafio para muitas empresas e trabalhadores. Têm sido apontadas várias soluções, uma das quais o teletrabalho, que até foi proposta pela Agência Internacional de Energia (AIE). Por cá, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) admite que esta medida poderá ser implementada nas atividades que o permitam.
Na quarta-feira, questionado sobre a possibilidade de o teletrabalho ser uma das repostas à situação atual, o presidente da CIP, António Saraiva, disse que o recurso ao teletrabalho "é possível nos serviços, mas no chão de fábrica é impossível".
"Todas as atividades que permitam, em termos de serviços administrativos e outros, o recurso a essa figura, sim", disse o presidente da CIP, admitindo que esta é uma das medidas que pode reduzir algum consumo energético.
Saraiva falava durante uma conferência de imprensa em que defendeu a "necessidade urgente" de o Governo "lançar mão" do lay-off simplificado, medida usada durante a pandemia de Covid-19 com o objetivo de manter postos de trabalho.
A Agência Internacional de Energia (AIE) apelou, na semana passada, à redução do limite de velocidade nas autoestradas e a promoção do teletrabalho três dias por semana sempre que possível para poupar petróleo e evitar problemas de abastecimento.
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