A vitamina D3 e a vitamina D2 são as mais importantes. No entanto, um novo estudo encontrou diferenças significativas entre suplementos das duas vitaminas. Os resultados mostram que a vitamina D3 pode ser mais eficaz no fortalecimento do sistema imunitário em comparação com a vitamina D2.
Estudos anteriores sugerem que os suplementos de vitamina D3 são muito mais eficazes em aumentar os níveis sanguíneos de vitamina D de uma pessoa. Contudo, não está claro se existem diferenças funcionais para a saúde humana entre os dois tipos de suplemento, escreve o New Atlas.
Os autores deste novo estudo detetaram diferenças significativas na expressão genética entre os dois grupos de vitaminas.
“Notavelmente, após a suplementação de vitamina D3, a maioria das mudanças na expressão genética refletiu uma regulação negativa na atividade dos genes, muitas vias de codificação do sistema imunitário inato e adaptativo, potencialmente mudando o sistema imunitário para um estatuto mais tolerogénico”, escrevem os cientistas.
O autor do estudo, Colin Smith, levanta a hipótese de a vitamina D3 poder ser mais eficaz do que a vitamina D2 no fortalecimento das respostas imunes contra vírus.
O estudo observa que a suplementação de vitamina D provavelmente só terá efeitos benéficos na infeção viral se os níveis forem reforçados antes de qualquer exposição viral, pois é improvável que haja benefício clínico na suplementação de vitamina D após a infeção viral ocorrer.
Os investigadores acreditam ainda que a vitamina D2 pode ter o potencial de esgotar ou neutralizar alguns efeitos benéficos da vitamina D3.
“Enquanto descobrimos que a vitamina D2 e a vitamina D3 não têm o mesmo efeito na atividade genética em humanos, a falta de impacto que encontramos ao analisar a vitamina D2 significa que um estudo maior é urgentemente necessário para esclarecer as diferenças nos efeitos”, apelou a coautora Susan Lanham-New.
“No entanto, os resultados mostram que a vitamina D3 deve ser a forma preferida para alimentos fortificados e suplementos“, acrescentou.
Os resultados do estudo foram publicados recentemente na revista científica Frontiers in Immunology.
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