As famílias portuguesas gastaram mais 300 milhões de euros nos super e hipermercados em 2021, num total de 10,665 mil milhões de euros.
É um crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior, o primeiro da
pandemia, em que as vendas já tinham disparado 7,4% face a 2019.
Os dados da Scantrends da NielsenIQ, citados pelo Dinheiro Vivo esta quinta-feira, destacam ainda o reforço de posição das chamadas marcas brancas (da distribuição) no total das compras dos portugueses, com a quota a ascender já a 36,8% do total gasto pelos portugueses em bens de consumo.
O presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, salvaguarda que “este crescimento está assente no aumento de vendas líquidas, [isto é], as pessoas estão a comprar mais”, recusando ser efeito da inflação. Esse só se começou a sentir mais em janeiro de 2022 para compensar a escalada dos custos “na ordem dos 25% a 30%” com as matérias-primas, transportes ou energia, sendo “impossível não os refletir no preço de venda ao público”.
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