Os técnicos do Parlamento alertam na análise ao Programa de Estabilidade que as moratórias podem transformar-se em imparidade, o que poderá "agravar a carga fiscal" em Portugal.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) considera que existe um risco dos empréstimos dos cidadãos e das empresas abrangidos por moratórias transformarem-se em imparidades para a banca e, no limite, levar ao agravamento da carga fiscal. Este é um dos avisos deixados pelos técnicos do Parlamento especializados em finanças públicas na análise ao Programa de Estabilidade 2021-2025.
“A evolução dos empréstimos de cobrança duvidosa deve ser acompanhada com cuidado“,
recomendam no relatório, notando que o Programa de Estabilidade
apresentado pelo Governo não faz uma “referência explícita” a esta
situação. Em causa estão os empréstimos dos cidadãos e das empresas
abrangidos por moratórias (suspensão do pagamento) públicas e privadas,
sendo que a maioria irá terminar em setembro. Ler mais
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