O Leandro continua a “madrugar” para ir para a escola, não para se juntar presencialmente aos colegas, mas para ter acesso às aulas à distância, já que não tem rede de internet em casa, a 40 quilómetros de Viseu.
“Levanto-me à mesma hora como antes, tudo igual, por volta das 06:30, 07:00” para chegar a uma escola quase vazia, sem colegas nem professores presencialmente, porque as aulas são à distância, mas a rede de internet não chega a casa de Leandro Gomes, em Coelheira, no concelho de São Pedro do Sul.
Aos 13 anos, a frequentar o oitavo ano, Leandro Gomes disse que “é mau, porque podia estar em casa”, nesta altura de confinamento, “sem riscos de apanhar a pandemia”, como estão os restantes colegas de turma.
Um
sentimento que mantém, mesmo fora do confinamento, porque “há trabalhos
que ficam por fazer” e há outros, “em que a nota não é boa”, porque não
tem a componente de pesquisa da internet “para melhorar” os trabalhos
escolares. Ler mais
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