E se?... Por enquanto, é apenas isso: um cenário hipotético, catastrófico, no qual faltam camas, ventiladores e mãos especializadas para tantos cuidados.
É dever da ciência equacionar todos os horizontes possíveis, procurar o melhor e preparar-se para o pior, traçar planos para evitar a deriva. É isso que prevê o parecer do Conselho Nacional de Ética e Deontologia da Ordem dos Médicos, um documento que estabelece recomendações para priorizar a admissão e o tratamento de doentes com covid-19 num contexto de colapso do sistema de saúde.
E se tudo ruir? E
se tudo for abundantemente escasso? Que critérios serão utilizados? Quem
decidirá? Alguém será deixado para trás? Como explicar a um doente que o
seu caso não é prioritário? Estas e outras perguntas são respondidas
por Rui Nunes, presidente da Associação Portuguesa de Bioética, em
entrevista ao Expresso: “Nenhum doente pode ser discriminado em função
da idade. Há muito a tentação de dizer ‘ah, bom, estas pessoas já têm
muita idade e então são dispensáveis’. Isso é um erro” Ler mais

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