Imagine uma rede de supermercados que domina toda uma região. Os preços são baixos, o atendimento é rápido e a variedade de produtos parece infinita. Com o tempo, porém, surgem denúncias de que parte dos produtos seriam contrabandeados e que os alimentos poderiam estar contaminados. Há relatos de produtos vencidos e pessoas indo parar no hospital por intoxicação. Mesmo assim, o estabelecimento continua aberto. Quando questionado, o proprietário responde que fechar a rede de supermercados seria "interferir na liberdade do consumidor".
O problema se agrava quando se descobre que essa rede já comprou todos os outros mercados da região. Não há concorrência, nem alternativa. Quem quiser comer, comprar bebidas, produtos de limpeza ou consumir qualquer coisa precisa se submeter às regras daquele grupo econômico. É o monopólio na prática. E, em vez de corrigir as falhas, o dono prefere lucrar com elas. A lógica é simples: o que importa não é a segurança e a qualidade dos produtos, mas o número de vendas. Ler mais






