quarta-feira, 16 de julho de 2025

Entre trancos e barrancos… a moeda com curso legal nem para comprar uma côdea de pão já serve?


A cena impressionou-nos. E obrigou a uma reacção. Mas o Banco de Portugal a todos aquieta: não há cartão, não há pão, e com um molho de moedas de “tostão”, em Lisboa, nem pão nem broa…

E tornamos a contar a ‘estória’ que é autêntica porque passada na nossa presença:

Um jovem, que aparentava ser aluno do ensino básico, abeirou-se da “Gleba”, Moagem e Padaria, com estabelecimento aberto no Centro Comercial Vasco da Gama, à Expo. Pediu dois pães para a sua merenda. Rapou de uma moeda de dois euros. Recusa absoluta. E apontaram-lhe um aviso em que se diz que em pagamento só se aceita cartão. Mas eu não tenho cartão. “Os teus pais que te arranjem um”!

Pretendemos tirar uma fotografia ao cartaz e ao espaço e o moço que ali servia, na altura, todo se encrespou: que aquilo era um lugar privado, que era vedado fotografar… Que “aquilo” era um lugar privado!

O Banco de Portugal não age? Pelos vistos, não!

E tem instrumentos legais para o fazer?

Pelos vistos, sim!

Porque não o faz?

Porque diz que não há norma expressa com uma efectiva sanção para a recusa.

Se os notificar a que afeiçoem a conduta ao Regulamento Europeu de 1998, que é imperativo, e o não fizerem, não cometem crime de desobediência?

Decerto que sim.

Se considerar, como é de lei, que é de uma cláusula absolutamente proibida, a que consta de tais cartazes e letreiros, como parte do contrato de adesão, que se trata, não advirão daí consequências?

Decerto que sim.

Então qual a razão por que o Banco de Portugal se remete ao silêncio?

O Banco de Portugal não tem competência para o efeito?

Tem de todo! O Banco de Portugal é o garante da moeda com curso legal.

E não age?

Não!

E as pessoas têm de obedecer aos caprichos da Gleba para aceder a um naco de pão?

É a Lei da Gleba que se sobrepõe à Lei do Povo (Europeu) do Euro?

Parece que sim.

E isso é conforme com os ditames do Estado de Direito? De todo que não!

E não há um escândalo? Uma revolta? Uma manifestação dos sem-pão contra o cartão e em favor da moeda legal?

Não!

Porquê?

Porque “o povo é sereno”, como com toda a tranquilidade o dizia o luandense Pinheiro de Azevedo!

E em todo este processo: quem não tem cartão nem ao pão tem acesso!

Eis, pois, a regra: “sem cartão não há cá pão”|

“Habituem-se”!

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Quer reduzir os seus custos energéticos? Saiba quais os apoios para energias renováveis em Portugal

 

Se anda à procura de formas de reduzir os custos energéticos e tornar o seu dia a dia mais sustentável, os apoios para energias renováveis em Portugal são uma ótima oportunidade.

Desde melhorar a eficiência da sua casa até trocar para um veículo elétrico, o Fundo Ambiental 2025 traz novidades e continuações de programas de sucesso para ajudá-lo a dar o próximo passo. Neste artigo do ‘ComparaJá’, vamos explorar o que está disponível e como se pode candidatar.

O que é o Fundo Ambiental?

O Fundo Ambiental concentra os recursos dos fundos existentes – Fundo Português de Carbono, Fundo de Intervenção Ambiental, Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos, e Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, entre outros – de modo a obter um instrumento com maior capacidade financeira e com maior adaptabilidade aos desafios colocados, em prol de uma maior eficácia da política ambiental. Ler mais

Digi foi a rede móvel mais impactada no apagão, já a MEO foi a que demonstrou mais resiliência

 

Segundo um estudo por parte da Ooka, no apagão de 28 de abril deste ano a rede móvel Digi foi a mais impactada, sendo que a rede móvel MEO foi a mais resiliente.

"Embora as graves interrupções de rede tenham afetado todas as operadoras portuguesas durante o apagão", os clientes móveis "na rede da Digi eram significativamente mais propensos a sofrer uma perda total de serviço", refere o estudo.

De acordo com o documento, "até 90% dos assinantes da Digi ficaram sem cobertura móvel por mais de 24 horas, a interrupção expôs lacunas críticas na redundância em várias camadas de infraestrutura, desde 'sites' móveis na borda até o núcleo, refletindo potencialmente as limitações da construção de rede menos madura" desta operadora em Portugal. Ler mais

 

Diário de 16-7-2025

 


Diário da República n.º 135/2025, Série I de 2025-07-16

Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa

Apresenta à Assembleia da República a proposta de lei ― pela representação das Regiões Autónomas nas estruturas que regulam as qualificações e as certificações das entidades formadoras e das aprendizagens ― altera o Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro, e o Decreto-Lei n.º 36/2012, de 15 de fevereiro.

Prova de Matemática do 9.º ano pode ser anulada em 15 escolas

 Encarregados de educação decidem se anulam a prova ou aceitam a nota que foi atribuída ao exame realizado a 20 de junho, ainda que não a conheçam. Para isso só têm de assinar o documento distribuído pelo Júri Nacional de Exames (JNE).

A prova de Matemática do 9.º ano pode ser anulada em 15 escolas do país devido a constragimentos reportados pelos pais, relacionados com o tempo de compensação que foi dado aos alunos.

A decisão de anular a prova está nas mãos dos encarregados de educação que, caso queiram avançar para esta decisão, só têm de assinar o documento distribuído pelo Júri Nacional de Exames (JNE).

De acordo com a Renascença, que teve acesso à declaração, trata-se de um certificado onde os pais afirmam que receberam a informação do Júri Nacional de exames sobre os constrangimentos ocorridos no primeiro turno da prova de Matemática. Ler mais

 

Portugal regista 847 óbitos fetais e neonatais com Grande Lisboa acima da média

 

Um total de 847 óbitos fetais e neonatais ocorreram em Portugal continental em 2023 e 2024, representando 0,52% dos nascimentos, com a Grande Lisboa a registar 0,70%, a percentagem mais alta entre as regiões do país.

Os dados constam de uma monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgada sobre o acesso e a atividade das unidades que prestam cuidados de obstetrícia e que indica que se registaram 426 óbitos fetais (antes do nascimento) e neonatais (até 28 dias de vida) em 2023.

O número baixou ligeiramente para os 421 em 2024.

Segundo os dados da ERS, este número total de óbitos representa 0,52% dos mais de 163 mil nascimentos nestes dois anos em Portugal continental, com a Grande Lisboa a registar 399 mortes, apresentando uma taxa de 0,70%, a mais elevada entre as várias regiões. Ler mais

Imprensa Escrita - 16-7-2025





 

Afinal não é só em Portugal: novo sistema europeu de fronteiras gera filas de horas nos aeroportos

  Alerta é do organismo que representa os aeroportos do continente, que pede uma revisão urgente do calendário de implementação do Sistema ...